Advogado de etarras recorre de preventiva - TVI

Advogado de etarras recorre de preventiva

Etarras detidos em Lisboa

Alega que medida foi «excessiva e desadequada» e que «não há indícios de terrorismo

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O advogado dos dois alegados etarras detidos em Janeiro em Portugal apresentou esta segunda-feira recurso da prisão preventiva, alegando que foi «excessiva e desadequada» e que «não há indícios de terrorismo ou apoio à actividade terrorista» por parte dos seus clientes.

Garikoitz García Arrieta está indiciado em Portugal pelos crimes de roubo de viatura e terrorismo, enquanto Iratxe Yáñez Ortiz de Barron é suspeita dos delitos de falsificação de documentos e adesão e apoio a actividade terrorista da ETA, um grupo que defende a independência do País Basco.

Os dois espanhóis foram detidos em meados de Janeiro em Moncorvo e encontram-se em prisão preventiva por determinação do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, que considerou que ambos são suspeitos de terem praticado os referidos crimes em Portugal.

O advogado José Galamba, que os representa, adiantou à agência Lusa que o recurso, apresentado no Tribunal da Relação de Lisboa, baseia-se no facto de, em seu entender, «não haver fortes indícios da prática de terrorismo» em Portugal.

«Os indícios de terrorismo e apoio à prática terrorista foram uma fantasia para justificar a prisão preventiva, medida que considero excessiva e desadequada», disse à Lusa.
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