Durão Barroso: Bruxelas será mais permissiva em relação ao défice - TVI

Durão Barroso: Bruxelas será mais permissiva em relação ao défice

Sócrates, Durão Barroso

Estados-membros podem sentir-se autorizados a usar uma maior flexibilidade

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O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, admitiu esta terça-feira, em Bruxelas, que os Estados-membros dos 27 «nas actuais circunstâncias excepcionais» de crise económica terão «uma maior flexibilidade» no cumprimento dos seus objectivos orçamentais.

Durão Barroso afirmou em conferência de imprensa que «nas actuais circunstâncias excepcionais os Estados-membros podem sentir-se autorizados a usar uma maior flexibilidade que aquela que tinham há algum tempo atrás» quanto aos objectivos do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC).

«Parece-me ser uma questão de bom senso», concluiu o presidente do executivo comunitário, que abre assim a porta para que a Comissão Europeia seja mais permissiva no respeito pela trajectória de diminuição do défice orçamental que no caso de Portugal deveria atingir os 2,2 por cento, este ano, e os 1,5 por cento em 2009.

No entanto, esclarece: «com isto não estou a comprometer a Comissão em relação a nenhuma análise precisa relativamente à proposta de Orçamento de Estado que ainda não conheço», precisou.

Recorde-se que no debate quinzenal que decorreu a semana passada no Parlamento, o primeiro-ministro garantiu que a meta do défice para este ano será cumprida. Já em relação ao próximo ano, José Sócrates afirmou que o Executivo vai manter «uma política de rigor, com o necessário controlo da despesa pública e a contenção do défice orçamental, em condições adequadas às incertezas da actual conjuntura económica».
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