IOL Música falou com Skin

O IOL Música esteve com Deborah Dyer, mais conhecida no mundo da música como Skin, nos bastidores do 10º Festival Sudoeste.

Skin apresentou um set que deu a conhecer os novos temas do segundo registo a solo "Fake Chemical State", e revisitou ainda alguns dos temas mais conhecidos dos Skunk Anansie, antiga banda da cantora britânica.

Tendo actuado já por várias vezes no nosso país, Skin sabe o que esperar do público português. «Basicamente, espero que as pessoas percam a cabeça, com muito suor à mistura, e que se divirtam», disse a artista, acrescentando que «em certos sítios, como em Londres, o público não é tão efusivo como o português quando não conhece as músicas (...) os portugueses julgam a música apenas pela música».

Sobre a sua antiga banda, Skin disse não se arrepender da separação dos Skunk Anansie, estando satisfeita com a sua carreira a solo. «Foi difícil ao princípio, porque tive que redefinir-me musicalmente, mas agora estou bem», admitiu Skin.

A cantora britânica afirmou que o seu mais recente álbum é muito mais directo e cheio de energia, tipicamente rock. Skin disse adorar o seu primeiro disco a solo, "Fleshwounds", devido à beleza escura e melancólica das canções. Porém, acredita que descobriu o seu próprio som em "Fake Chemical State".

Skin revelou ainda ter escrito alguns novos temas no aeroporto de Lisboa, «enquanto esperava pelas bagagens». Portugal parece inspirar a artista vinda de Brixton, uma vez que o último álbum dos Skunk Anansie, "Post Orgasmic Chill", foi totalmente escrito no nosso país.

Vê aqui a entrevista completa a Skin, na qual a britânica fala também sobre o duplo sentido de "Fake Chemical State", e em que conta a história sobre a origem do título do seu novo álbum.