Tudo começou com sintomas de cansaço e falta de ar. Conheça a luta de Gracinda, a convidada do programa «Goucha».
Em 1991, Gracinda iniciou a sua carreira como auxiliar de ação médica, mas o destino levou-a por uma trajetória marcada por desafios inimagináveis. Uma história de resiliência que começou com sintomas aparentemente comuns: dores no corpo, falta de ar e cansaço excessivo. No entanto, o desenrolar dos eventos revelou uma batalha muito mais intensa do que Gracinda poderia ter imaginado.
Quando se dirigiu ao hospital, veio-se a descobrir que tinha pneumonia: «Disseram-me: “vamos pô-la a dormir durante 3 dias, a senhora está muito mal e para lhe tirar esse sofrimento a senhora vai ficar a dormir”. Nessa altura não sabia que tinha uma bactéria hospitalar».
Esteve em coma 23 dias e, durante esse tempo, pelas palavras de Gracinda: «Vi muita luz, o coma foi horrível. Vi o meu marido suspenso no ar e, quando o ia agarrar para me encontrar com ele, ele fugia”.
Veio-se a descobrir que tinha uma infeção generalizada (septicémia) e informaram o marido que a única opção era amputar as pernas: «Tira-me as meias que me estão a apertar as pernas, não tinha noção do que me estava a acontecer».
Contudo, Grancinda mostra uma força e vontade superação extraordinária.
Na conversa com o apresentador Goucha, a convidada conta como tudo em começou, em janeiro, quando teve de meter baixa médica baixa médica: «A médica já não sabia o que me ia fazer e disse que estaria quase pronta para ir trabalhar».
Gracinda conta como tudo se arrastou até ao ponto de não se conseguir mover: «Vomitei toda a noite e, de manhã, fui levada pelos braços pelo meu marido e filho até ao hospital».
Manue Luís Goucha fica curioso pela forma como Gracinda relata o período de coma e levanta algumas questões. Veja a conversa: