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Portugal na lista de exportadores que mais recorrem a suborno

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Portugal está a meio da tabela dos países exportadores onde as empresas recorrem ao suborno para operar no estrangeiro.

A tabela foi eleborado pela organização não-governamental Transparency International (TI) e hoje divulgada em Bruxelas.

Na lista de 30 países criada pela organização de combate à corrupção, sedeada em Berlim, Portugal ocupa o 16º lugar, com uma pontuação de 6,47 pontos, numa escala que vai de zero (os mais corruptores) a dez (não há pagamentos de subornos no estrangeiro).

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Os resultados, que colocam as empresas suíças como as que menos recorrem ao suborno, com 7,81 pontos e as empresas indianas como as mais corruptoras, com 4,62 pontos, foram elaborados com base num inquérito feito junto dos 30 países que mais exportam, escreve a «Lusa».

O inquérito foi realizado pelo Fórum Económico Mundial, a pedido da TI e questionou, sob anonimato, responsáveis empresariais pelas práticas de companhias estrangeiras nos seus países.

Com base nos resultados, os países foram divididos em quatro grupos segundo o padrão de comportamento, sendo que no primeiro aqueles países cujas empresas menos recorrem ao pagamento de subornos quando operam no exterior e no quatro grupo os estados cujas companhias mais usam este expediente.

O primeiro inclui Suiça (7,81), Suécia (7,62), Austrália (7,59), Áustria (7,5), Canadá (7,46), Reino Unido (7,39), Alemanha (7,34), Holanda (7,28), Bélgica (7,22), Estados Unidos (7,22) e Japão (7,10).

No segundo grupo estão Singapura (6,78), Espanha (6,63), Emirados Árabes Unidos (6,62), França (6,5), Portugal (6,47) e México (6,45).

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O terceiro grupo é encabeçado por Hong Kong e Israel (6,01), seguindo-se Itália (5,94), Coreia do Sul (5,83), Arábia Saudita (5,75), Brasil (5,65), África do Sul (5,61) e Malásia (5,59).

No quarto e último grupo, a TI juntou Taiwan (5,41), Turquia (5,23), Rússia (5,16), China (4,94) e Índia (4,62).

A margem de confiança do inquérito, ao qual responderam 973 portugueses, é de 95 por cento e a margem de erro varia de país para país entre os 0,07 (EUA) e os 0,18 (Portugal).

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