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Estudantes protestam na Venezuela

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Pelo menos seis pessoas ficaram feridos durante as manifestações

Pelo menos seis pessoas - quatro polícias, um adolescente e um universitário -, ficaram feridas na sexta-feira, durante protestos de estudantes contra a reforma constitucional proposta pelo Presidente Hugo Chávez e que será referendada a 2 de Dezembro.

Além do Distrito Capital os estudantes manifestaram-se nos Estados de Mérida, Táchira, Zúlia, Carabobo, Lara e Arágua.

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Mérida

Em Mérida, quatro polícias, um adolescente (17 anos) e um estudante da Faculdade de Farmácia da Universidade de Los Andes, ficaram feridos quando, de um veículo em andamento, um grupo não quantificado de pessoas disparou contra os manifestantes e os polícias.

Emanuel Contreras, porta-voz dos universitários, denunciou que grupos armados tentaram intimidar os estudantes para evitar os protestos.

Jornalista agredido por polícias

O canal Televisão Andina de Mérida (TAM) divulgou imagens do momento em que o jornalista Elvis Ribas, correspondente da RCTV-Internacional era agredido por polícias quando reclamou junto dos agentes de segurança a devolução de uma câmara fotográfica que tinha sido confiscada a um repórter gráfico.

Pouco depois, o mesmo jornalista foi resgatado, por outros polícias, quando era agredido por supostos simpatizantes do Presidente Hugo Chávez.

A situação levou o procurador Oswaldo Reques a pedir tolerância das autoridades para com os profissionais da comunicação social.

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Táchira

No estado de Táchira, estudantes da UNET (Universidade de Táchira) incendiaram três veículos, um oficial e dois privados, no estacionamento daquele recinto universitário.

Gritando palavras de ordem «somos estudantes, não somos golpistas» estudantes da URBE protestaram por terceiro dia consecutivo na cidade de Maracaibo, Estado de Zúlia.

Maracay

Por outro lado estudantes da Universidade de Arágua protestaram na cidade de Maracay contra a reforma constitucional e denunciaram que foram ameaçados por encapuzados armados afectos ao actual regime.

Porta-vozes do Colégio de Professores de Arágua denunciaram que alguns estudantes, civis, estão a ser submetidos a processos iniciados por tribunais militares.

Valência

Na cidade de Valência, Estado de Carabobo, a Guarda Nacional (polícia militar) dispersou, com gás lacrimogéneo e balas de borracha, uma manifestação de estudantes da Universidade de Carabobo (UC).

Maria Luisa Maldonado, reitora daquela universidade denunciou que vários militares efectuaram rusgas na área de coordenação de segurança interna da UC.

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Em resposta os estudantes protestaram diante do Forte de Paramacay.

Barquisimeto

Em Barquisimeto, Estado de Lara, alunos do Decanato de Ciências da Universidade Católica de Lara (UCLA) permaneceram durante várias horas na Avenida Florêncio Porras, protestando contra a reforma constitucional e uma alegada violência contra os estudantes.

Caracas

Na cidade de Caracas, oficiais da Guarda Nacional dispersaram protestos de estudantes da Universidade Católica Andrés Bello, da Universidade Metropolitana e da Universidade Monte Ávila.

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