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Vital Moreira, o alvo preferido do BE

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Miguel Portas não «perdoa» a Vital Moreira as declarações sobre um novo imposto europeu. Esta quarta-feira, no jantar do partido em Braga, as atenções voltaram a estar viradas para o candidato socialista.

«Vital Moreira diz que não é político, que é só candidato. E eu até posso concordar. A Europa vital é neste momento vital e eu estou interessado em discuti-la com Vital», começou.

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Referindo-se ao «primeiro imposto» proposto pelo adversário, o bloquista lembrou que as taxas sobre transacções do capital em bolsa foram chumbadas pelo grupo parlamentar do PS. «E era uma taxa de 0,1 por cento. Será que a taxa de Vital Moreira é de 0,00000001 por cento?», ironizou.

«Admitamos que ele estava a propor taxar as grandes fortunas, uma proposta do BE a que o PS disse vade retro Satanás!. Ou então falava de taxar os prémios e bónus a executivos de empresas cotadas em bolsa quando iam embora destas. O BE propôs 75 por cento, o Governo disse à bancada PS que afinal não há nada para ninguém, porque há gente em que não se pode tocar», acrescentou.

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Em relação ao «segundo imposto» de Vital Moreira, Miguel Portas recorreu ao ministro das Finanças para afastar o aumento das contribuições de cada Estado para o orçamento comunitário: «Estão a ver Teixeira dos Santos a fazê-lo graciosamente, não estão?»

«Só mesmo porque Vital Moreira não é político é que pode fazer sugestões destas», reforçou, arrancando muitos sorrisos do público. Mas o cabeça-de-lista do BE também não esqueceu o primeiro-ministro: « José Sócrates está calado sobre isto [imposto europeu]. Não vá o diabo tecê-las...»

Também Marisa Matias e Rui Tavares, os números dois e três da lista do BE às europeias, respectivamente, estiveram presentes e fizeram questão de falar pela primeira vez desde o início da campanha eleitoral.

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A intervenção de Marisa Matias centrou-se em questões ambientais, nomeadamente na crítica à redução das multas e à falta de protecção dos ecossistemas. «Pela primeira vez temos um primeiro-ministro que foi ministro de Ambiente. Ou ele não aprendeu nada, ou então aprendeu muito bem que o que se dá com uma mão tira-se com a outra, que é o que tem feito em matéria de ambiente», apontou.

Já Rui Tavares foi mais abrangente, atacando sobretudo o Bloco Central e o Tratado de Lisboa. «O Bloco central não é mais do que uma importação do Bloco Central que está na Europa, a asfixiá-la. O Bloco Central acaba com o que é essencial na democracia, acaba com as escolhas», disse.

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