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PT: «Administradores mandam cortar publicidade aqui e acolá»

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Ex-presidente da PT-Meios garante que no seu tempo nunca cedeu a estas «tentativas»

O ex-presidente da PT-Meios, responsável pela publicidade durante mais de três anos na Portugal Telecom, contou na comissão de inquérito que sofreu «uma ou duas tentativas para cortar publicidade neste ou naquele órgão».

«Nessa altura reuni-me com o presidente da comissão executiva, Miguel Horta e Costa, e tive o apoio inequívoco dele. Sempre houve tentativas indirectas de poder cortar aqui ou acolá, mas nunca dei ouvidos», disse.

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Como exemplo, Carlos Barbosa revelou que, na altura em que nasceu o jornal «Sol», já depois de ter saído da PT, houve «uma ordem directa de Henrique Granadeiro para a equipa da PT-Meios apoiar o nascimento do jornal». «Mas um ano depois Granadeiro deu ordens expressas para que cortassem a publicidade ao Sol e ao Expresso», acrescentou.

Questionado pelo deputado do CDS-PP João Almeida, o agora presidente do ACP considerou que essas ordens «não são normais» e «são impensáveis», reforçando que quando tinha responsabilidades na PT nunca acatou essas «tentativas» dos administradores porque a sua equipa trabalhava «acima de qualquer suspeita».

«A compra de publicidade é feita de uma maneira muito técnica. A não ser que haja ordens dos administradores, é uma compra baseada em métodos rigorosos e científicos», explicou.

Carlos Barbosa regulou toda a publicidade da PT entre 2002 e 2006, como responsável pela PT-Meios, que depois de integrou na PT-Compras.

«Os concursos foram sempre transparentes enquanto estive lá. No segundo concurso, em 2006, o responsável da auditoria interna, Miguel Amaro, até o acompanhou. Eu queria ter a certeza de que não seria acusado de beneficiar esta ou aquela agência», referiu.

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