A sondagem mais recente às intenções de voto dos portugueses revela que se as eleições fossem hoje, o PS continuaria a ser o partido mais votado, com 41 por cento. No entanto, o governo de Sócrates perderia a maioria absoluta de que dispõe. Ao contrário do esperado, os votos que o Executivo perde não vai para o PSD, que continua em queda, mas sim para os partidos da esquerda que continuam a subir.
De acordo com a estimativa da Universidade Católica, para a RTP, Antena 1 e Jornal de Notícias, o Partido Socialista soma 41 por cento dos votos. Apesar de manter o mesmo valor nas intenções de voto que obteve no barómetro de Outubro, o PS vê agora o PSD a distanciar-se mais, caindo quatro décimas e obtendo, dois meses depois, 30 por cento.
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Já a CDU veria a sua representatividade aumentar subindo para os 10 por cento. Também o Bloco de Esquerda ganharia mais votos, cifrando-se agora pelos 9 por cento. O CDS, apesar do aparente estado de crise, vê a sua votação aumentar para 4 por cento. Dos inquiridos, 21 por cento declararam não votar, enquanto 18 por cento afirma não saber em quem votar e 6 por cento não respondem.
Avaliação do Governo
Três em cada cinco portugueses também criticam o desempenho do governo. Mas nos últimos dois meses aumentou a percentagem dos inquiridos que têm uma avaliação positiva. Para 1 por cento a actuação governamental tem sido muito boa, enquanto 34 por cento a classificam de boa. 41 por cento dos consultados classificam a actuação do executivo como má enquanto para 19 por cento ela é mesmo muito má. 6 por cento dos inquiridos confessou não saber.
O estudo tentou saber a opinião dos portugueses sobre a oposição. À pergunta se a oposição faria melhor, a maioria 56 por cento acredita que não.
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Top dos políticos
Na avaliação dos políticos houve mudança de posições, no entanto, o Presidente da República, continua a obter a melhor nota e Francisco Louça, líder do Bloco de Esquerda, mantém o segundo lugar.
O Secretário-Geral do PS e actual Primeiro-Ministro, José Sócrates, vê a sua imagem melhorada e sobe para terceiro lugar. Jerónimo de Sousa, recentemente eleito quase por unanimidade Secretário-Geral do Partido Comunista, não consegue acompanhar a subida registada nas intenções de voto no seu partido e cai para o quarto lugar.
Paulo Portas, depois de reeleito líder do CDS deixa o fim da tabela, que passa a pertencer a Manuela Ferreira Leite que é de todos os líderes políticos parlamentares aquela que regista a maior descida.
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