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Política financeira do Governo «foi um embuste»

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José Ribeiro e Castro afirmou que a política financeira do Governo «foi um embuste».

Isto porque, na opinião do presidente do CDS/PP, a política financeira do Governo falhou o seu objectivo principal, a consolidação orçamental.

Para Ribeiro e Castro, que falava no final de um encontro com a Associação Nacional de Contribuintes, esta situação representa «um fracasso clamoroso da política do Governo, que é injusta para os contribuintes e fortemente penalizadora para a economia em termos de diminuição da riqueza e do crescimento e aumento do desemprego».

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«Os relatórios de Primavera do FMI, da OCDE e do Banco de Portugal aí estão a confirmar o Inverno das nossas contas públicas, tal como sempre dissemos», disse.

O presidente do CDS/PP considera que se o Governo persistir nesta política em vez de se concentrar na redução do défice das contas públicas, a pressão mantém-se e existe o risco de «mais aumentos de impostos».

Ribeiro e Castro acrescentou que «se o Governo reconhecer o seu erro e quiser inverter a sua estratégia, atacando a causa do problema que é o défice das contas públicas, então há espaço para o diálogo sério e responsável e estamos dispostos a colaborar».

O presidente do CDS/PP considerou que «o aumento que mais penalizou os portugueses foi o do IVA, de 19 para 21%, que associado ao aumento do imposto sobre os produtos petrolíferos terá contribuído para uma redução do PIB em cerca de 0,5 pontos percentuais».

«Como, apesar de tudo isto, o défice público se mantém, temos que concluir que a política do Governo durante todo este ano foi um embuste», disse.

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Para o presidente do CDS, «a situação continua fora de controlo, porque os números do primeiro trimestre mostram que o défice do sector Estado aumentou», pelo que «os portugueses estão a fazer sacrifícios para nada».

Ribeiro e Castro desvalorizou as acusações do ministro da Agricultura segundo as quais o presidente do CDS está demasiado remetido ao «aconchego de Bruxelas», ignorando os problemas dos agricultores portugueses.

«É um comentário de uma pessoa irritada e sem razão», disse, aconselhando o ministro «a preocupar-se com os problemas dos agricultores portugueses, em vez que se meter em tricas intrapartidárias».

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