A Brigada de Trânsito (BT) da GNR deteve entre Janeiro e a meia-noite do dia 27 de Dezembro mais de cinco mil condutores (5.490) que, ao soprarem no balão, registaram valores iguais ou superiores a 1,2 g/l de álcool no sangue. Uma taxa de alcoolemia que transforma a contra-ordenação em crime.
O número de detidos é, ainda sim, inferior ao número de casos registados no ano passado. «Ainda não temos os valores finais disponíveis, no entanto, há uma redução no número de detidos e um aumento no número de fiscalizações», adiantou ao PortugalDiário o major Lourenço da Silva da BT. Este ano, até 27 de Dezembro, a BT detectou 16.560 condutores a conduzirem alcoolizados.
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Ao lado do álcool nas principais causas dos acidentes de viação está também a velocidade. Os condutores continuam a carregar no pedal do acelerador. Quanto mais fiscalizações existem, mais automobilistas são apanhados a exceder os limites legais de velocidade.
Este ano a BT aumentou o número de patrulhas nas estradas, de tal modo que até Outubro tinham sido realizadas mais seis mil patrulhas do que no ano passado, o que levou a um aumento no número de multas a condutores em excesso de velocidade. Este ano, mais de 145 mil automobilistas accionaram os radares, contra 110 mil, no ano passado.
As multas pela ausência de cinto de segurança ou cadeirinhas para crianças também aumentaram em 2006. Os valores do ano passado, também até ao dia 27 de Dezembro, rondam as 17 mil contra-ordenações. Este ano, o número de multas passadas pelos agentes da BT ascende aos 21.401.
O melhor ano na estrada
O ano de 2006 fica marcado como aquele que registou os melhores índices de sinistralidade rodoviária. A principal redução regista-se no número de mortos. Este ano, sem os últimos quatro dias do ano, morreram menos 24,3 por cento de pessoas em acidentes de viação. Isto é, há menos 233 mortos do que no ano passado, só na área abrangida pela Brigada de Trânsito da GNR. Ainda assim, perderam a vida ao volante 724 cidadãos.
Este ano o número de acidentes desceu 3,4 por cento, os feridos graves diminuíram dez por cento (a segunda maior descida) e foram registados menos 6,2 por cento de feridos leves.
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