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Casa Pia: alegada vítima regressa a tribunal

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Actualizado às 13:33

O colectivo de juízes que preside ao julgamento do mega-processo da Casa Pia, no tribunal de Monsanto, «determinou oficiosamente» uma nova audição de uma das vítimas, «para que esta esclareça o tribunal» sobre alegados crimes praticados pelo arguido Ferreira Diniz, em duas casas na zona do Restelo. Este arguido é conhecido entre as alegadas vítimas como «médico do Ferrari».

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O pedido para o regresso do jovem foi «feito pelo próprio» através do seu representante legal, Miguel Matias, durante as suas alegações finais. Recorde-se que o Ministério Público tinha deixado cair os referidos crimes, por considerar que não tinham ficado claros, após o jovem ter sido ouvido em sede de julgamento. Apesar de ter sugerido «prova suplementar» para apurar os contornos dos factos, foi o advogado das vítimas - Miguel Matias - quem fez o requerimento.

Esta terça-feira, a magistrada que preside ao colectivo de juízes, Ana Peres, informou o tribunal que «determinou oficiosamente» a audição do jovem, na quarta-feira. Ainda se desconhece se a audição ocorrerá de manhã ou de tarde.

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A defesa de Manuel Abrantes prosseguiu esta terça-feira de manhã as suas alegações finais. Marta Saramago, que representa ao lado de Paulo Sá e Cunha, o ex-provedor-adjunto, voltou a «tapar datas», desta vez os domingos.

Dia a dia, com base na lista integrada feita pelo seu constituinte, tentou demonstrar a impossibilidade do arguido ter praticado os crimes pelos quais está acusado ou a sua «falta de tempo» para os mesmos (considerando a sua localização física).

A advogada terminou ainda a identificação «das contradições» que encontrou nos depoimentos dos jovens. Em seguida, falou sobre as «guerras» internas dentro da Casa Pia de Lisboa. Para a defesa do ex-provedor-adjunto é «óbvio» que muitos não queriam que este assumisse um lugar na provedoria da instituição. Um facto que lhe terá feito ganhar «ódios» de estimação.

Carlos Silvino: sim ou não?

Mas Carlos Silvino não ficou fora das alegações finais de Manuel Abrantes e Marta Saramago recordou alguns dos seus depoimentos.

Por um lado, ressaltou o facto de Bibi «nunca ter visto» o ex-provedor-adjunto nos locais onde os alegados crimes ocorreram e de ter garantido que «nunca lhe levou miúdos». Por outro, questionou «a sua memória» e identificou contradições entre o que as vítimas e este arguido afirmaram em tribunal.

Paulo Sá e Cunha deverá fechar as alegações finais da defesa de Manuel Abrantes durante a tarde desta terça-feira. Em seguida, Joaquim Moreira, defensor de Jorge Ritto irá tomar a palavra.

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