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Estudantes querem evitar acidentes nas praxes

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Acidente gerou «grande consternação» entre a comunidade escolar

O presidente da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Coimbra vai propor a elaboração de recomendações que evitem acidentes nas praxes como o que aconteceu com um aluno da instituição, que ficou paraplégico, escreve a Lusa.

José Eugénio Lopes disse esta quarta-feira que vai propor aos seus colegas da direcção, empossada na semana passada, que sejam elaboradas recomendações e medidas para prevenir casos como o que aconteceu a um estudante da Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) durante uma actividade de praxe.

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O presidente da Associação de Estudantes (AE) não pode, para já, adiantar o teor dessas recomendações, referindo apenas que o assunto deverá ser discutido pela direcção durante a reunião de hoje ou no próximo encontro do órgão.

Um aluno do 3º ano da licenciatura em Engenharia do Ambiente sofreu um traumatismo vertebromedular e ficou paraplégico durante uma brincadeira realizada no «Dia da Real Praxe», no final de Novembro.

José Eugénio Lopes, que é colega do jovem ferido e que assistiu ao acidente, disse que tudo aconteceu quando o estudante escorregava numa estrutura designada por «Túnel», construída para as actividades de praxe.

O acidente no «túnel»

Trata-se de uma vala artificial ladeada por fardos de palha cobertos de plástico, construída num terreno com uma certa inclinação e por onde se entra através de uma zona de escorrega com cerca de 2,5 metros de extensão, também coberta de plástico.

O presidente da AE explicou que foi ao escorregar sentado, de pés, e não de cabeça como foi inicialmente descrito, para a entrada do túnel, onde existe um desnível, que o jovem sofreu o acidente.

«Já tinha passado por ali muita gente e nunca ninguém se magoou. O Dia da Real Praxe é um dia de brincadeira para os caloiros, nunca aconteceu nada no género», frisou José Eugénio Lopes, ao referir que o acidente com o seu colega causou «grande consternação» entre a comunidade escolar.

Segundo o presidente da AE, a direcção vai continuar a acompanhar o caso, garantindo «todo o apoio» ao colega.

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