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Setúbal: moradores recuperam bens

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Entram no prédio acompanhados por equipas de segurança. Veja a reportagem no local

Os moradores do prédio de Setúbal onde quinta-feira ocorreu uma explosão já começaram a recuperar dos apartamentos os bens de que necessitam, acompanhados por equipas de segurança, disse este sábado o vereador da Protecção Civil e dos Bombeiros, escreve a Lusa.

De acordo com Eusébio Candeias, foram criadas duas equipas, cada uma das quais constituída por dois bombeiros e um polícia, para acompanhar os moradores aos apartamentos.

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Por motivos de segurança, apenas uma pessoa por apartamento pode acompanhar as equipas e os moradores terão ainda de assinar um termo de responsabilidade.

Seguradoras no local

No local estão já várias equipas de peritagem das agências de seguro para avaliar os danos nos prédios próximos, que foram afectados pela explosão.

Está entretanto a decorrer uma reunião de representantes dos condóminos com uma equipa de juristas da Câmara Municipal de Setúbal e elementos da Segurança Social para ajudar os moradores a accionarem os seguros ou, no caso de não os terem, a recorrer ao Instituto Português de Seguros.

As obras de escoramento do prédio onde ocorreu a explosão da passada quinta-feira na praceta Afonso Paiva, em Setúbal, foram objecto de uma adjudicação directa pelo Governo Civil de Setúbal a uma empresa do grupo Teixeira Duarte, numa operação previamente autorizada pelo Ministério da Administração Interna.

A Teixeira Duarte já tem máquinas no terreno que estão a proceder ao escoramento e estabilização do prédio.

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Moradores preocupados

Em declarações à agência Lusa, alguns moradores mostraram-se preocupados com o possível desaparecimento de alguns bens dos apartamentos, como dinheiro, ouro, relógios, computadores portáteis, e com a falta de acompanhamento das obras que estão a decorrer no prédio.

«A nossa preocupação é que as obras de escoramento do prédio estão a ser feitas por uma empresa civil que não está a ser devidamente acompanhada por nenhuma entidade», disse à Lusa Luís de Carvalho, um dos moradores do prédio onde se verificou a explosão.

Confrontado com as preocupações dos moradores, o vereador da protecção civil e dos bombeiros na câmara de Setúbal, Eusébio Candeias, disse haver «total garantia de segurança dos bens pessoais» que se encontram no interior dos apartamentos do prédio onde ocorreu a explosão.

«Não entra ninguém no prédio, incluindo os trabalhadores da empresa, sem ser devidamente identificado», disse Eusébio Candeias, acrescentando que todos os bens recolhidos por cada um dos moradores são registados.

«Os trabalhadores da empresa que está a proceder às obras de escoramento do prédio também estão sujeitos a essa operação de fiscalização», frisou o autarca setubalense assegurando que a administração do condomínio está devidamente informada de toda esta operação, coordenada pela PSP e pela protecção civil.

A explosão, que ocorreu quinta-feira, pelas 18:35, num prédio de 13 andares da Praceta Afonso Paiva, em Setúbal, causou apenas feridos ligeiros, mas provocou danos significativos nos últimos quatro andares do edifício, do nono ao décimo terceiro pisos.

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