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Bragaparques: Parque Mayer recorre da anulação de permuta

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Mas não afasta a hipótese de negociações com a autarquia

A Parque Mayer (PM) recorrerá da anulação da permuta de terrenos com a Câmara Municipal de Lisboa para o Tribunal Administrativo Central do Sul, mas sem afastar a hipótese de negociações com a autarquia, segundo a advogada da empresa.

CML vai expropriar Parque Mayer se não houver diálogo com Bragaparques

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Em declarações à agência Lusa, a advogada Rita Matias, citou a disponibilidade manifestada, na segunda-feira, pelo presidente da autarquia, António Costa, de dialogar com a empresa.

«A PM está decidida a recorrer, mas também a negociar, se houver alguma viabilidade», resumiu a advogada.

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Rita Matias, que defende a empresa detida pela Bragaparques, lembrou existirem negociações desde que João Soares liderava a autarquia e que defendia como solução o projecto do arquitecto Norman Foster.

«A PM depois negociou com Santana Lopes, que apontou como solução a proposta do arquitecto Frank Gehry e depois falou em expropriação. Depois a solução de Carmona Rodrigues era óptima até à acção popular de José Sá Fernandes», referiu.

A Parque Mayer «esteve sempre disponível para negociar, mas como empresa privada tem de defender os seus interesses», assim como «exercer os seus direitos», concluiu.

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O presidente da Câmara de Lisboa expressou na segunda-feira «total disponibilidade» para dialogar com a Bragaparques sobre o futuro do Parque Mayer, mas afirmou que a autarquia avançará com a expropriação caso a empresa não mostre a mesma abertura.

Em declarações aos jornalistas, António Costa (PS) referiu que o acórdão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, que anulou a permuta dos terrenos do Parque Mayer e da antiga Feira Popular, constitui uma «oportunidade» para corrigir um processo mal conduzido e que motivou, através de uma «pesada imobilização de capital», prejuízos para a cidade e para os particulares envolvidos.

«Pela nossa parte temos total disponibilidade para dialogar e esperamos que da parte contrária haja igual disponibilidade», afirmou, pondo de parte a possibilidade de pagar à

Bragaparques pelo Marque Mayer, até porque «a empresa vai recorrer da decisão do tribunal».

«Acho que [o diálogo] seria bom para a cidade e não seria mau para a Bragaparques. Se não for essa a intenção da Bragaparques, a intenção da câmara é conhecida e muito clara: nós ficaremos com o Parque Mayer e, portanto, procederemos à sua expropriação se for necessário», acrescentou.

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