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PCP quer mais meios de socorro marítimo

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Partido responsabiliza «redução do défice» por falta de meios

O PCP exigiu esta quinta-feira que o Governo assegure mais meios técnicos e humanos de socorro marítimo, responsabilizando a «fixação na redução do défice» pela falta desses meios, com «consequências desastrosas» em termos de mortes no mar, noticia a agência Lusa.

O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, recebeu hoje na sede do PCP a Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca, durante cerca de meia hora.

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No final do encontro, Jerónimo de Sousa considerou justas as reivindicações dos representantes dos pescadores e exigiu ao Governo que «preencha as graves lacunas» de «meios técnicos e humanos» de socorro que «aumentam a probabilidade de naufrágios».

O secretário-geral do PCP adiantou que o seu partido vai «fazer uma intervenção e levantar a questão» na Assembleia da República e quer «ouvir o Governo sobre as perspectivas que tem de preencher estas graves lacunas».

«Verificam-se aqui as consequências desastrosas desta fixação na redução do défice», considerou.

Frederico Pereira, coordenador da comissão executiva da Federação dos Sindicatos do Sector da Pesca, afirmou à Lusa que a federação pediu esta semana encontros com todos os partidos e grupos parlamentares, tendo sido hoje recebida pelo PCP.

«A segurança marítima é uma questão fundamental que se destaca entre o conjunto de problemas do sector, porque estão em causa as pessoas, a salvaguarda da vida humana», declarou.

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Frederico Pereira salientou, entre as reivindicações, a necessidade do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), «que faz o salvamento de proximidade, junto à costa, onde está a maioria da frota nacional» funcionar durante 24 horas, de ser dotado dos meios humanos e técnicos necessários.

Foi também sublinhado o pedido de uma «correcta e eficaz coordenação dos meios marítimos e aéreos, públicos e privados, desburocratizando a sua rápida utilização sem a fazer depender dos custos».

Por outro lado, Frederico Pereira reconheceu a «falta de formação por parte dos pescadores» na área da segurança marítima e frisou a necessidade de formação prática e sensibilização.

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