O Ministério da Educação reúne-se, esta quinta-feira, pela primeira vez, com todos os representantes sindicais ao mesmo tempo, contrariamente à opção tomada nas anteriores rondas negociais sobre a articulação da avaliação com a estrutura da carreira docente.
O dia vai ditar se o ano novo trará vida nova à Educação ou se vai manter-se o diferendo entre Governo e professores, numa reunião decisiva marcada para as 10:00 com todas as estruturas sindicais, que têm sido recebidas separadamente.
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Enquanto o Ministério da Educação mantém sob reserva a nova proposta que apresentará aos sindicatos, os representantes sindicais dos docentes já fizeram saber que só assinam um acordo se todos os professores avaliados com Bom tiverem acesso ao topo da carreira.
FENPROF quer garantias sobre acesso ao topo de carreira
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) está disposta a continuar a negociar com o Governo outras questões, mas para isso quer receber a garantia de acesso ao topo da carreira para todos os docentes avaliados com Bom. Se assim não acontecer esta quinta-feira, diz que não vale a pena avançar para a discussão de outras matérias que pretendia ver contempladas em sede de negociação.
Mais moderada, a Federação Nacional de Sindicatos da Educação (FNE) continua a defender a continuação do diálogo noutras questões, mas também já fez saber que não assinará hoje um acordo que não permita a todos os docentes classificados como bons atingir o topo da carreira em tempo útil, ou seja, antes da reforma.
A ministra da Educação, Isabel Alçada, mantém o optimismo e espera que seja possível um acordo, mas decidiu não revelar antecipadamente as novidades que terá para apresentar. Só ao final da tarde de quarta-feira, as estruturas sindicais foram informadas de que seriam recebidas conjuntamente.
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