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Os seus filhos estão no seguro?

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O João estava a jogar à bola na rua onde vive. Um remate «torto» e lá foi o vidro da sala da vizinha. É ficção, mas podia ser verdade. Devido aos pequenos «azares» há cada vez mais pais a fazerem «seguros» para os filhos. «Pode dar jeito e o custo é mínimo». Pais responsabilizados se filhos faltarem às aulas

Uma criança é sempre uma criança e «azares» acontecem. Há cada vez mais pais prevenidos que subscrevem seguros de responsabilidade civil para os filhos. Luz, vive na zona da Guarda, é casada e mãe de um casal de gémeos: «C» e «G». Ela e o marido são um desses pais.

Os pequeninos estão com oito anos e são «os dois irrequietos», mas segundo revela a mãe ao PortugalDiário ele é um pouco mais «azarado». Ainda não tinham feitos dois anos de idade quando os pais resolveram subscrever o seguro. «Alguns familiares aconselharam-me e decidimos fazer», conta Luz. Até que idade? «Até aos 18 anos. Depois eles que façam um seguro», afirma a sorrir.

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Luz e o marido pagam cerca de 25 euros por ano e consideram que «pode dar jeito e o custo é mínimo». Alguma vez activaram o seguro? «Sim, uma vez em que os garotos estragaram um computador portátil. Aí foi muito útil», recorda.

Apesar de evitar «ir a lojas com eles» sempre que entra numa tem «o máximo de atenção, porque há sempre uma vontade de mexer em tudo».

Recentemente o «G» foi a uma churrasqueira e estragou uma balança de pesar frangos. «Pagámos do nosso bolso», porque «o valor não justificava recorrer ao seguro», termina.

Dos filhos às empregadas domésticas

O Portugaldiário falou com algumas seguradoras para conhecer o grau de adesão a este tipo de seguro de responsabilidade civil e que tipo de «acidentes» incluem. Tanto a Fidelidade-Mundial como a Tranquilidade reconhecem que esta «protecção» tem cada vez mais adeptos.

Por exemplo, a Fidelidade-Mundial revelou, através do seu gabinete de marketing, que tem cerca de 31 mil apólices de responsabilidade civil familiar. Sendo que o produto tem seis opções de capital: a mais barata custa 16,35 euros por ano e a mais cara 32,70 euros anuais.

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Para exemplificar o tipo «azares» cobertos pela apólice a Fidelidade-Mundial indica: «a bola que parte o vidro ao vizinho; a distracção numa loja que deita uma montra ao chão; o cão ¿ não perigoso ¿ que morde a um transeunte; a roupa do vizinho que fica estragada ou ainda um vaso que cai da varanda e causa danos corporais ou materiais».

Mas o filho, até aos 24 anos de idade, que esteja deslocado da residência habitual devido aos estudos, também não é esquecido e «os seus acidentes também estão incluídos». Tal como actos de empregados/as domésticos/as, desde que os factos ocorram durante a prestação do respectivo serviço doméstico.

Já a Tranquilidade tem «um seguro multi-risco habitação, o Valor Habitar, que tem uma cobertura de responsabilidade civil para toda a família» disse ao Portugaldiário Cristina Brandão, que acrescentou ainda «ser possível uma subscrição isolada através de um seguro de Responsabilidade Civil Familiar».

Quanto ao custo Cristina Brandão dá como exemplo: «Para um capital de 200 mil euros, temos um valor anual de 50 euros». Apesar de reconhecer que cada caso é um caso o seguro da Tranquilidade «cobre as indemnizações derivadas de danos materiais ou imateriais provocados a terceiros». Sendo que «o vaso que cai da varanda na cabeça de um transeunte é o exemplo mais típico e caricato».

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