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Educação: FNE pede «coerência» a ministra

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«Se a ministra reconhece o descontentamento dos professores, então deveria agir de forma a melhorar esse clima», diz Maria Arminda Bragança

«A senhora ministra tentou passar a imagem de que tudo está bem, simplificando a questão das avaliações»; foi assim que a Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) viu a entrevista da ministra da Educação no programa «Grande Entrevista», da RTP1.

Em declarações ao PortugalDiário, Maria Arminda Bragança, da FNE, alertou para a «incoerência» no discurso da ministra Maria de Lurdes Rodrigues. «O Ministério da Educação deve reflectir e ser coerente no seu discurso. Se a ministra reconhece o descontentamento dos professores, então deveria agir de forma a melhorar esse clima», disse.

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Ministra da Educação não recua

A dirigente da FNE falou de «medidas penalizadoras», entre as quais o actual modelo de avaliação dos professores, que têm vindo a desmoralizar os docentes. No entanto, reforçou que o profissionalismo dos professores impede que o aproveitamento escolar dos alunos seja afectado pela crise.

Quanto ao modelo de avaliação, Maria Arminda Bragança acredita que a sua implementação «foi feita à pressa», residindo aí o principal motivo para a contestação dos professores quanto ao processo. «A avaliação não deve ser suspensa, mas sim adiada», disse, opondo-se à ideia da ministra de que o processo não pode ser parado.

Na reacção à entrevista de Maria de Lurdes Rodrigues na RTP, a FNE acusa ainda o ministério da Educação de falta de vontade política para negociar e de «ignorar as manifestações de descontentamento dos professores». «Só há diálogo quando existe conversa dos dois lados. Sentimos que muitas das reuniões dos sindicatos com o ministério foram apenas para cumprir calendário», acrescentou Maria Arminda Bragança.

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