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Professores querem «avaliação formativa e não punitiva»

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Santarém: cerca de 1500 professores protestaram contra a Ministra da Educação

Perto de 1500 professores participaram esta quarta-feira à noite, em Santarém, numa manifestação convocada por mensagens de telemóvel, agitando lenços brancos e entoando palavras de ordem de protesto, noticia a agência Lusa.

Os professores reuniram-se frente ao Centro Comercial da cidade, de onde seguiram a pé até ao edifício da câmara municipal e daí para o Governo Civil, numa manifestação que durou cerca de duas horas.

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Metade dos professores em manifestação

Barreiro: presidente aplaudiu professores

Augusto Figueiredo, do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, empunhou o megafone com que invocou, nos três locais de paragem, as razões de luta dos professores.

«Não temos medo da avaliação. Sempre defendemos a avaliação mas queremos uma avaliação formativa e não punitiva», afirmou frente ao Governo Civil, sublinhando que o sistema que o Ministério «quer impor não é para valorizar os professores nem para melhorar o ensino mas sim para poupar dinheiro».

Augusto Figueiredo apelou aos professores presentes para comparecerem, «vestidos de luto», quinta-feira à tarde, na manifestação convocada pela FENPROF frente ao Centro Nacional de Exposições, onde decorre um congresso de educação que chegou a ter anunciada a presença da ministra da Educação.

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Fonte do Ministério disse à agência Lusa que a presença da ministra Maria de Lurdes Rodrigues no evento nunca esteve prevista, negando que a sua ausência tenha qualquer ligação com a manifestação anunciada pela FENPROF.

«Tsunami de professores» em Lisboa

O sindicalista pediu ainda «um tsunami de professores» que «inunde Lisboa no próximo sábado», num apelo à adesão maciça à manifestação nacional convocada para esse dia.

Citando o provérbio chinês «quem não luta perde sempre, quem luta pode ganhar ou perder», Augusto Figueiredo assegurou que «vale a pena lutar» para que os professores sejam «dignificados e respeitados».

«Caramba, viver assim, sempre, também cansa», disse, citando José Gomes Ferreira, para afirmar que os professores portugueses «estão fartos desta ministra e desta política».

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