Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) realizam 60 transplantes hepáticos por ano, mas têm agora condições para aumentar o número destas intervenções, disse esta segunda-feira o director do estabelecimento, escreve a Lusa.
«Podemos ainda crescer um pouco para além dos 60 transplantes anuais», afirmou aos jornalistas Fernando Regateiro, presidente do conselho de administração dos HUC.
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Após terem sido executadas obras de requalificação física, a Unidade de Transplantação Hepática passa a dispor de 14 camas, sendo 10 adstritas à enfermaria e quatro aos cuidados intensivos.
No âmbito do seu plano de desenvolvimento estratégico para o quinquénio 2008-2012, os HUC investiram 270 mil euros em obras para requalificar as unidades de Transplantação Hepática, de Cuidados Cirúrgicos Intermédios e Bloco Operatório.
«Esta é uma área estratégica e importantíssima para os HUC», disse Fernando Regateiro, durante uma visita às instalações, que deverão entrar de imediato em funcionamento, em que participou o director do Serviço de Cirurgia I e Transplantação Hepática, Fernando José Oliveira, e outros responsáveis.
Este investimento, segundo Fernando Regateiro, «destina-se precisamente a produzir a sustentabilidade do futuro» idealizado pela actual administração dos HUC.
A unidade dirigida por Fernando José Oliveira dispõe de uma equipa de seis cirurgiões, além de outros profissionais, e em média tem realizado 60 transplantes hepáticos por ano, 12 dos quais pediátricos.
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Com a recente contratação do cirurgião Emanuel Furtado pelo IPO de Coimbra, que era o responsável pelos transplantes em crianças e jovens nos HUC, este serviço continuará a ser assegurado com a participação do mesmo especialista, ao abrigo de um protocolo celebrado entre aquele hospital, os HUC e o Centro Hospitalar de Coimbra, que integra o Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC).
Com a anunciada abertura do novo edifício do HPC, em Fevereiro, tais transplantes hepáticos serão efectuados neste estabelecimento.
«Para que a constituição das equipas seja feita com os melhores profissionais, sem qualquer perturbação quando haja necessidade de fazer um transplante hepático pediátrico», justificou Fernando Regateiro, frisando que estas intervenções devem ser executadas preferencialmente «em ambiente pediátrico».
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