O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul acusou esta quarta-feira a PSP de ter impedido a acção do piquete de greve junto do café A Brasileira, no Chiado, Lisboa, mas a Polícia alega que havia uma «desordem».
Segundo o sindicalista Rodolfo Caseiro, por volta das 16:00 horas, a PSP identificou cerca de vinte trabalhadores e sindicalistas do piquete de greve, tendo impedido a sua acção junto do café do Chiado, de acordo com a agência Lusa.
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«Estavam a trabalhar alguns trabalhadores que não se encontravam no seu horário porque estavam de folga. Foram chamados para trabalhar e quando o piquete tentou chamar a atenção para isto a administração chamou a polícia, que ao chegar ao local identificou o piquete de greve», disse o sindicalista.
Rodolfo Caseiro adiantou que o piquete de greve foi ainda impedido de entrar noutra empresa pelos quatro agentes da PSP que se deslocaram ao local.
«Esta é uma situação intolerável. Vamos protestar junto do Governo Civil e do Ministério da Administração Interna», garantiu.
Segundo a relações públicas da PSP da área de Lisboa, Lúcia Teixeira, esta autoridade policial foi chamada ao local «por estar lá uma desordem» e por estarem a «impedir os funcionários de trabalhar».
A responsável garantiu que apenas foram identificados o gerente do café A Brasileira e o coordenador do piquete de greve, de forma a elaborar a participação do sucedido, uma vez que uma das funcionárias pretende apresentar queixa contra um dos elementos do piquete de greve.
«Uma das senhoras pretende apresentar queixa contra um dos senhores que estava a fazer o piquete de greve. A PSP esteve no local e vai fazer o expediente, mas para o fazer teve que identificar alguém», disse.
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