«Alguns processos tornaram-se espécie de fuga à supervisão» - TVI

«Alguns processos tornaram-se espécie de fuga à supervisão»

  • Sónia Peres Pinto
  • 24 jan 2008, 19:35
Acções BCP: CMVM quer esclarecimentos de Berardo

Informação do banco nem sempre foi verdadeira

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O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, reconheceu esta quinta-feira, no Parlamento, que a informação prestado pelo BCP ao órgão de supervisão nem sempre foi verdadeira.

O ex-ministro de Economia de Durão Barroso disse ainda que «alguns processos tornaram-se uma espécie de fuga à supervisão».

O presidente da CMVM chamou, no entanto, a atenção de que a entidade reguladora «não é responsável pelo conteúdo da informação prestada pelos emitentes», acrescentando ainda que, dada a natureza de algumas operações, apenas com o seu desfecho «se tornaram evidentes».

O responsável está a ser ouvido na Comissão de Orçamento e Finanças, para explicar como é que o órgão a que preside deixou passar as alegadas operações ilícitas realizadas pelo BCP.

Esta audição é a segunda relacionada com o caso. A primeira foi a do governador do Banco de Portugal, na semana passada. Vítor Constâncio falou durante quase seis horas, e explicou que o BdP não conseguira detectar as referidas operações porque o BCP nunca as tinha reportado, mas os deputados não ficaram satisfeitos com as explicações.
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