É cada vez mais difícil para os biocombustíveis andarem com a etiqueta de fonte de energia ecológica. A culpa, segundo escreve o El País, é do crescente número de especialistas, investigadores e ecologistas que questionam a sua capacidade para reduzir as emissões de dióxido de carbono e falam dos efeitos de desflorestação e do aumento das desigualdades que podem causar.
Pela segunda vez este ano, a Comissão Europeia teve que defender a sua progressiva incorporação no transporte rodoviário, perante as duras críticas do Reino Unido.
Robert Watson, assessor do meio ambiente do primeiro-ministro Gordon Brown, recomendou ao Governo britânico que estabeleça uma moratória na aplicação de quotas estabelecidas pela UE e questionou seriamente a contribuição dos biocombustíveis na redução das emissões de dióxido de carbono (CO2).
«Pensamos que é razoável e até modesto aspirar a que em 2020 dez por cento da energia para o transporte provenha de biocarburantes, há que pensar que a alternativa é o petróleo». Ferran Tarradellas, porta-voz do comissário da Energia, Andris Pieblags, mostrava assim a firme decisão de manter os objectivos.
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Biocombustíveis perdem etiqueta ecológica
- Redação
- ASS
- 31 mar 2008, 12:40
![Avião da Virgin a biocombustível - Foto Lusa/EPA](https://img.iol.pt/image/id/9323179/1024.jpg)
Crescem dúvidas sobre capacidade para reduzir CO2. Reino Unido questiona objectivos da UE
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