«Ainda há muito empreendedorismo para fazer» em Portugal - TVI

«Ainda há muito empreendedorismo para fazer» em Portugal

Emprego [Foto: Reuters]

Secretário de Estado pede novas estruturas nos setores tradicionais

O secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, afirmou esta terça-feira, em Sintra, que os setores tradicionais precisam do empreendedorismo. A realidade empresarial carece de «novos modelos de negócio, que dão empregabilidade», defendeu.

O setor empresarial português é dominado pelos setores tradicionais, como a metalomecânica, a indústria têxtil, o calçado, o turismo. Citado pela Lusa, Pedro Gonçalves considera que «há muito empreendedorismo para fazer», não só nestas áreas mas também nas biotecnologias.

A assinatura de um protocolo que prevê a criação da primeira incubadora de empresas no conselho. O acordo foi entre a Câmara de Sintra, a Associação para a Promoção do Empreendedorismo e Empregabilidade (SSTBC), o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI).

O financiamento da estrutura, que tem como objetivo apoiar até 30 novas empresas, como «smart cities» e turismo, conta com 40 mil euros anuais. O IEFP está capacitado para aceitar até mil formandos no ramo das novas tecnologias. O projeto tem como nome StartUp Sintra Technological Business Center e será num edifício com 18 salas e um auditório com 84 lugares.

Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, explicou que «é um instrumento fundamental para que esse empreendedorismo possa realizar-se e concretizar-se». A criação de novos postos de trabalho dirige-se, na sua maioria, aos jovens com «boas ideias de empreendedorismo.»

O apoio às empresas passa pela facultação de um «um ecossistema de incubação com apoio de uma estrutura profissional, para acelerar o seu desenvolvimento», nas áreas da formação, «mentoring», acesso a «business angels» (primeiros investidores) e capital de risco, atividades de «networking», comunicação e «workshops», explicam os parceiros do projeto. 
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