O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, abriu uma excepção ao congelamento de admissões na Administração Pública decretado pelo Governo. Os ministérios da Educação e da Saúde estão prestes a acolher quase seis mil funcionários públicos em regime precário para preencher vagas nos quadros de pessoal auxiliar e administrativo, avança o «Diário Económico» esta quarta-feira.
A confirmação foi dada ontem, terça-feira, pelo secretário de Estado adjunto da Educação. Alexandre Ventura revelou que o seu ministério vai abrir concursos para a colocação dos precários em 1.829 vagas destinadas a pessoal não docente, cujos contratos expiram a 31 de Agosto.
Alexandre Ventura sublinhou que o acordo com o Ministério das Finanças prevê que «por volta do dia 18 de Agosto» arranquem os «procedimentos concursais que demorarão cerca de mês e meio a dois meses. Enquanto não estiverem terminados estes procedimentos, será garantida a prorrogação dos contratos».
No que toca à Saúde, está prevista a entrada de cerca de 4.500 funcionários auxiliares e administrativos com um vínculo precário ao Estado. Uma medida que estava pensada há mais de um ano, mas que, por «dificuldades de clarificação técnica» só avançou agora.
Seis mil precários da Função Pública passam para os quadros
- Redação
- VC
- 4 ago 2010, 08:20
Trabalhadores vão integrar ministérios da Saúde e Educação. Ministro das Finanças abre excepção ao congelamento de admissões decretado pelo Governo
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