O primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, voltou a sublinhar que Portugal vive tempos difíceis, mas o actual momento não pode espalhar o «medo».
«Portugal tem um longo caminho a percorrer», disse Passos num discurso proferido numa Universidade em Aveiro, acrescentando que, «neste momento tão difícil temos de recusar todos os medos».
Passos acredita que «a raiz do crescimento económico são as pessoas» e que todas as reformas estruturais que estão a ser levadas a cabo «respeitam a autonomia dos agentes económicos».
«As reformas que estamos a levar a cabo são reformas que derrubam barreiras e não criam labirintos» e são «essenciais para a nossa economia», esclareceu.
Ainda na quarta-feira à noite, Passos Coelho admitiu, em entrevista à SIC, o empobrecimento do país, «porque não há nenhuma recessão que não traga empobrecimento». No entanto recusou as acusações de que o Governo está a defender essa via.
«Não defendemos o empobrecimento. O empobrecimento é consequência das medidas de ajustamento». «É indispensável que aqueles que contraem dívidas mantenham no mercado a confiança de que vão pagar aquelas dívidas», concluiu.
Passos: vivemos tempos difíceis, mas «temos de recusar medos»
- Redação
- LF
- 15 dez 2011, 15:37
Passos Coelho não passa ao lado do actual momento «difícil» que Portugal atravessa, mas diz que é essencial «recusar todos os medos»
Continue a ler esta notícia