Portugal tem de reequacionar economia do conhecimento - TVI

Portugal tem de reequacionar economia do conhecimento

Fábrica 03

Presidente frisa que é imperativo promover uma cultura de empreendedorismo

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Portugal tem de reequacionar a sua estratégia à luz de um novo paradigma baseado na economia do conhecimento e na capacidade de gerar ideias inovadoras, defendeu hoje o presidente da Associação Industrial Portuguesa (AIP).

Falando no quarto Congresso das Actividades Empresariais das Regiões, organizado pela AIP, Jorge Rocha de Matos afirmou que é imperativo promover uma cultura de empreendedorismo a incutir na escola, na universidade, na administração pública, na empresa, em toda a sociedade civil, diz a «Lusa».

Rocha de Matos considerou que a «articulação eficaz» entre instituições públicas e privadas não domina na cultura da administração portuguesa, que «muitas vezes se considera omnipotente e omnisciente no estabelecimento de orientações estratégicas» para a actividade privada.

Rocha de Matos salientou que ao chegar a 2008 Portugal foi ultrapassado por novos países da União Europeia (UE), como Eslovénia, Estónia, Chipre, Malta e República Checa e questionou se, uma vez corrigido o défice público, o país estará em condições de relançar a proposta estratégica da AIP para a competitividade.

Perguntou, ainda, se será possível compatibilizar esse objectivo com «os efeitos da crise internacional com que nos debatemos, inseridos numa «magia» do mercado, numa globalização sem regras e numa fluidez do sistema financeiro mundial».

Reconhecendo «coragem em algumas reformas iniciadas», Rocha de Matos afirmou que «outras deram origem a períodos de perturbação por não serem devidamente fundamentadas e conduziram até à estagnação de instituições, que em vez de aumentarem o seu rendimento, diminuíram a sua capacidade de actuação para bem do país».
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