«Tratámos mal muita gente do PSD. Expulsámos, marginalizámos, criámos facções...»

Ângelo Correia, na hora da despedida do cargo de presidente do congresso do PSD, lamentou ter falhado, mas garantiu que não vai para casa «lamber feridas»: «Falhei. Falhámos. Sofri com algumas injustiças. Mas não vou passar o futuro a lamber feridas. O partido está cheio de feridas. Precisa de se regenerar não com base na memória das glórias passadas mas criando propostas que mostrem que somos os melhores».

Sem se dirigir directamente a ninguém, do passado recente ou do presente do partido, Ângelo Correia manifestou aos delegados «uma esperança». Sobre os últimos tempos e as «feridas» do partido, Ângelo Correia desabafou: «Não foram brilhantes, não foram eficazes». E concluiu: «Tratámos mal muita gente do PSD. Expulsámos, marginalizámos, criámos facções em vez de promovermos a união de todos...».

E avisou: ¿Saio de palco, não da política nem do PSD. Não viro casacas¿.