Número de casas em Portugal cresce 12% em dez anos - TVI

Número de casas em Portugal cresce 12% em dez anos

Número de casas em Portugal cresce 12% em dez anos

Já número de fogos aumentou 19,6% entre 1998 e 2008

O número de edifícios de habitação familiar clássica cresceu 12 por cento e o número de fogos aumentou 19,6% no período entre 1998 e 2008.

Segundo dados conhecidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), face ao último Recenseamento da Habitação (2001), o número médio de habitantes por fogo diminuiu cerca de 8%, respectivamente de 2,02 para 1,86 e o número de fogos por edifício cresceu 3,8%, ou seja de 1,6 para 1,66.

Em 2008, o parque habitacional português estimava-se em 3,4 milhões de edifícios e 5,7 milhões de fogos, registando assim acréscimos, face ao ano anterior, de 0,1% e 1,6%, respectivamente.

Em termos do número de edifícios, a região do Norte é dominante: 35,0% do parque habitacional existente no país situa-se nesta região. O Centro, por seu lado, representa 31,2% do total de edifícios, enquanto que à região de Lisboa corresponde uma proporção de 12,5%.

As restantes regiões representam, em conjunto, menos de 1 quarto (cerca de 21,3%) do total de edifícios existentes em Portugal.

«De facto, é no litoral que se concentra grande parte do parque habitacional, mas também onde reside a maioria da população. No entanto, há uma maior dispersão ao nível dos alojamentos em zonas do interior do país, com registos muito baixos ao nível da população, o que reflecte o próprio carácter ¿imóvel¿ dos edifícios», avança o INE.

Menos 15,4% de licenciamentos em 2008

Só no ano passado, o número total de edifícios licenciados registou um decréscimo de 15,4% face ao ano anterior. Ao nível das obras concluídas registou-se um acréscimo de 5,5%.

Quando analisados os edifícios destinados a construções novas para habitação familiar, as variações situam-se num recuo de 21,3% para edifícios licenciados e uma subida de 5,3% no que respeita a obras concluídas.

O total de fogos reabilitados em 2008, a nível nacional, apresenta um acréscimo de 16,1% face ao ano anterior, traduzindo-se no aumento do seu peso face ao total de fogos concluídos em cerca de 1,3 pontos percentuais.
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