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Portugal reduz esforço na ajuda ao desenvolvimento

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Montantes de ajuda destinada aos países mais pobres até cresceram

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Portugal foi o terceiro país da UE, atrás da Grécia e Itália, que menos ajuda canalizou para os países pobres em 2006, ficando abaixo do objectivo assumido quatro anos antes na cimeira de Barcelona, revela um relatório do comité especializado da OCDE (CAD).

Os montantes líquidos da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) destinada aos países mais pobres até cresceram face a 2005, para os 396 milhões de dólares (mais 2 % câmbios constante), ou 316 milhões de euros (0,21% do RNB), detalha o documento divulgado.

Desembolsos líquidos caíram para 0,36%

A preços correntes, os desembolsos líquidos com origem em Portugal caíram para 0,36 em percentagem do rendimento nacional (RNB) em 2006, face aos 0,62% do ano anterior, acercando-se dos níveis da década de noventa.

O valor combinado da ajuda com origem no conjunto da UE a15 ascendeu a 59.000 milhões de dólares, mais 2,9% em termos reais, ou o equivalente a 0,43% do RNB da região, reflectindo sobretudo o anunciado perdão de dívidas.

Por esta via, o peso da APD com origem nos Quinze da União Europeia superou o objectivo de 0,39% do RNB estabelecido em 2002, na Cimeira de Barcelona.
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