Nuno Melo, professor na universidade sénior - TVI

Nuno Melo, professor na universidade sénior

Nuno Melo na Univesidade Senior de Castelo Branco

De Europa, quase não falou. Pensões e rendimento mínimo dominaram a aula

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O cabeça-de-lista do CDS foi esta manhã professor, por pouco mais de meia hora, na Universidade Sénior de Castelo Branco. A aula estava marcada para as 11 horas, mas Nuno Melo chegou cerca de uma hora atrasado. Valeu-lhe o atraso, senão não teria mais do que uma mão cheia de alunos.

À mesma hora que o deputado deveria estar a leccionar, decorria outra actividade no local. Devido a uma visita dos colegas de Aveiro, no anfiteatro actuava o Grupo das Adufeiras da universidade. E mesmo assim, não eram muitos os alunos de Castelo Branco a assisitir. «Alguns foram para uma visita de estudo a Vila Viçosa. Outros, preferem estar no café», disse aos jornalistas, Maria Aida, uma das seis alunas presentes.

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Questionada sobre se sabia que não seria Portas a estar presente, mas o cabeça-de-lista às Europeias, Maria Aida mostrou-se apenas parcialmente informada. «Sei, sei. É o Daniel Melo, não é?». Mas para esta aluna, o importante não era o nome do professor, mas sim «ficar mais esclarecida sobre as questões europeias».

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Recebido com música à porta do edifício, Nuno Melo foi conquistando alunos (sobretudo alunas) à porta da universidade. «Não vamos atrás do senhor», dizia uma aluna para as colegas, mas as outras lá a convenceram. «Vamos, vamos, porque este é melhor do que o Portas».

Mais atrás, ouvia-se comentar: «é giro, é». «E está bem conservado», disseram ao saber a idade do candidato.

E a sala lá se foi compondo para a aula do professor Nuno Melo. E quem assistiu, pouco ouviu falar da Europa, mas sim de reformas e rendimento mínimo. Nuno Melo lamentou as baixas reformas em comparação com o aumento do orçamento para o rendimento mínimo, que afirma estar a ser distribuído de forma «negligente». «É preciso fiscalização», afirmou. «E depois não há para quem precisa», concordava timidamente uma aluna».

O candidato do CDS afirmou ainda que «o apoio a quem quer trabalhar e não arranja emprego deve ser uma prioridade» porque o que acontece é que têm que ser os mais velhos, «com as baixas reformas», a ajudar os filhos desempregados.

E na despedida garantiu aos alunos que em Bruxelas será «mais a voz dos portugueses do que do partido».

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