«Passos Coelho teve tempo e aproveitou-o muito bem» - TVI

«Passos Coelho teve tempo e aproveitou-o muito bem»

Passos Coelho

Carlos Carreiras considera que líder do PSD está preparado para governar, ao contrário dos quatro últimos primeiros-ministros

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O presidente do Instituto Sá Carneiro (PSD), Carlos Carreiras, afirmou esta quinta-feira que Pedro Passos Coelho está preparado para ser líder do Governo, ao contrário dos quatro últimos primeiros-ministros, manifestando total confiança na sua governação.

«Esta crise a que hoje chegámos é devida aos últimos quatro primeiros-ministros [António Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e José Sócrates] não terem tido tempo de preparação até chegar ao Governo. O Passos Coelho teve tempo e aproveitou-o muito bem. Ele tem um conhecimento profundo do país e conseguiu estabelecer com vários sectores da sociedade uma grande proximidade», disse o também presidente da câmara de Cascais e presidente do Instituto Sá Carneiro.

O líder da distrital de Lisboa do PSD comentava à agência Lusa os acontecimentos de quarta-feira, afirmando que o pedido de demissão de José Sócrates «já era um acto anunciado» e que o país atravessa agora um momento decisivo de «maturidade democrática».

«Vivemos em situação de grande dificuldade e esta é uma oportunidade para arrumarmos a casa do ponto de vista constitucional e político e, a realizar as eleições antecipadas, não poderia haver melhor momento que este», sustentou.

Questionado sobre eventuais coligações, Carlos Carreiras mostrou-se reticente sobre se deveriam ser assumidas antes ou depois das eleições, defendendo, contudo, um «entendimento alargado» e uma maioria absoluta para o PSD.

«Dada a gravidade da situação que vivemos é fundamental que haja uma base de entendimento mais alargada possível. Devemos ser muito objectivos e pragmáticos, mas para mim não está claro uma coligação pré-eleitoral ou depois das eleições», concluiu.

Carlos Carreiras rejeitou ainda a possibilidade de integrar a equipa de Passos Coelho na candidatura à Assembleia da República, sublinhando que o seu único interesse político é autárquico e em Cascais.
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