Maddie: Santana ficou «surpreendido» - TVI

Maddie: Santana ficou «surpreendido»

  • Portugal Diário
  • 7 fev 2008, 14:16
Foto de Madeleine - [retirada do blogue de Gerry McCann]

Líder parlamentar do PSD considera que só «razões muito fortes» podem explicar declarações de Alípio Ribeiro

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O líder parlamentar do PSD, Pedro Santana Lopes, considerou esta quinta-feira que só «razões muito fortes» podem explicar as declarações do director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro, sobre o «caso Maddie», escreve a Lusa.

«Só razões muito fortes podem explicar o que foi dito», afirmou Santana Lopes, em declarações aos jornalistas à saída da reunião semanal do grupo parlamentar social-democrata.

Caso contrário, acrescentou, as declarações de Alípio Ribeiro «são incompreensíveis».

Recorde-se que sábado, o director Nacional da PJ, Alípio Ribeiro, admitiu que poderá ter havido precipitação na constituição como arguidos de Robert Murat e dos pais da menina inglesa desaparecida de um aldeamento turístico no Algarve, em Maio de 2007.

«Neste momento, a esta distância, com a experiência que tenho de magistrado do Ministério Público (...) talvez devesse ter havido outra avaliação, sobre isso não tenho dúvidas», afirmou Alípio Ribeiro, em entrevista ao programa «Diga Lá Excelência», da Rádio Renascença, numa parceria com o diário Público e com a RTP 2.

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À pergunta dos jornalistas sobre se «houve uma certa precipitação?», o director da Judiciária foi peremptório na resposta: «Houve uma certa precipitação!».

De acordo com o líder da bancada parlamentar do PSD, as declarações do director nacional da PJ foram um dos temas abordados na reunião dos deputados sociais-democratas, embora não esteja, para já, prevista qualquer iniciativa em relação a este caso.

«Agora é tempo de recolher informações para não ser injusto e tratar das coisas antes de tempo», disse.

Santana Lopes admitiu, contudo, ter ficado «surpreendido» com as declarações de Alípio Ribeiro.

«Só razões muito fortes que não conhecemos as podem justificar, senão são incompreensíveis», insistiu.
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