Os partidos à esquerda reagiram esta sexta-feira à aprovação na Assembleia da Republica do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O Bloco de Esquerda sustenta que vai continuar a lutar contra a discriminação, no caso da adopção, já o PCP e o PS estão satisfeitos pela separação das duas questões.
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«Tudo faremos para que seja uma lei justa», afirmou Helena Pinto que voltou a sublinhar que esta lei introduz uma discriminação ao não permitir a adopção de crianças por casais homossexuais. «Não concordamos com esta discriminação», disse a deputada, sublinhando «o grande passo que é a aprovação».
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Francisco Assis, pela voz do PS, voltou a afirmar que o PS tinha um «compromisso claro» e que esse «compromisso ficou hoje aqui cumprido». O líder da bancada parlamentar reafirmou que a discussão sobre o tema da adopção pode começar «a qualquer momento», no entanto, sustenta que essa possibilidade não será aprovada nesta legislatura.
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Francisco Assis recusou ainda comentar um possível veto de Cavaco Silva, agora aprovado.
No PCP a reacção coube ao deputado João Oliveira que considerou que «o que estava aqui em causa era a resolução de problemas concretos na vida das pessoas, que eram objecto de uma discriminação (...) em nosso entender foi aprovada uma iniciativa legislativa que dá resposta a estes problemas concretos na vida das pessoas, separando a questão do casamento da adopção».
Casamento gay: «Tudo faremos para que seja uma lei justa»
- Redação
- CLC
- 8 jan 2010, 13:55
Helena Pinto do Bloco de Esquerda volta a sublinhar a discriminação da não inclusão da adopção por gays na nova lei. PCP e PS satisfeitos com aprovação sem adopção
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