«Faltam 12 dias para uma grande mudança no país» - TVI

«Faltam 12 dias para uma grande mudança no país»

Passos Coelho, com casa cheia no distrito pelo qual Sócrates é cabeça de lista, pediu aos albicastrenses que passem a mensagem: «não quer ser primeiro-ministro para ter um penacho»

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Com casa cheia no distrito pelo qual José Sócrates é cabeça de lista, Passos Coelho mostrou-se confiante e, em vez de, como nos últimos dias, pedir uma maioria clara, afirmou mesmo: «Faltam 12 dias para termos uma grande mudança no país». Dirigindo-se às cerca de duas mil pessoas que encheram o pavilhão NERCAB (Associação Empresarial da Região de Castelo Branco), [o maior comício alguma vez realizado no distrito, garantiram várias pessoas do partido e a maior enchente da campanha], o líder do PSD afirmou: «Digam a todos aqueles com quem se encontrarem: eu estive com Passos Coelho, eu sei o que ele quer. Ele não quer ser primeiro-ministro para ter um penacho, ele quer mudar Portugal. Digam que o Passos Coelho não quer fazer tudo sozinho, que que mudar Portugal com os portugueses».

«Estas eleições são uma oportunidade única para mudarmos 16 anos de política neste país», frisou Passos Coelho e a quem o acusa de não ter experiência Governativa, o líder do PSD que conhece bem o país. «A minha formação de economista não me faz ver o país como uma empresa. Eu sei o que é o país e sei o que é uma empresa, porque eu também já fui administrador de empresas», diz mas vai frisando: «Nunca levei nenhuma empresa à falência, não precisei de cortar salários, nem de despedir ninguém, se isso tivesse acontecido era natural que tivesse sido despedido. Porque é que em Portugal há quem não perceba que quando se leva o país à bancarrota e se deixa o país sem dinheiro para salários o que é merecido é ser substituído, é ser despedido do Governo?», questiona.

Apesar das críticas, o líder do PSD fez questão de frisar que não tem «nenhum problema pessoal com José Sócrates», que o que há sim, é uma «questão política». «Eu não tenho um problema pessoal. Nada me move contra a pessoa de José Sócrates ou contra os seus ministros. A questão é política», afirmou

«Estou indignado com o que aconteceu a Portugal. Há alturas em que temos de dizer: «Já basta. Não contam mais com o meu apoio para fazerem mal a Portugal», garantindo e mostrou-se confiante de que terá o apoio dos portugueses nas urnas. «As sondagens mostram que o país não quer manter este Governo. Mesmo aquelas que à última da hora vêm dizer que estamos todos empatados mostram que 70 por cento dos portugueses querem mudar».

E falando às «pessoas que já votaram nos mais diversos partidos e também às que, da esquerda à direita, nunca votaram no PSD», afirmou: «Se não querem ir para a cama na noite das eleições para ter um pesadelo, se o que querem mesmo é mudar, é connosco que têm de contar».

A sala foi aplaudindo com entusiasmo e acabou mesmo por ser pequena para todos os apoiantes presentes. Segundo a organização, foram vendidas 2100 senhas para o jantar, mas só houve 1900 lugares sentados. Os restantes receberam o dinheiro de volta, mas alguns ainda ficaram, mesmo de pé a ouvir os discursos. Fonte da organização disse ao tvi24.pt que vieram oito autocarros com apoiantes, «mas todos aqui
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