«Os partidos pequenos não têm caminho» - TVI

«Os partidos pequenos não têm caminho»

«Assim como em 75 fomos capazes de vencer o comunismo empobrecido, também seremos capazes de vencer o socialismo arrogante, vazio e destrutivo»

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Nuno Morais Sarmento juntou-se esta terça-feira à campanha do PSD para um jantar-comício em Fátima e afirmou que «nestas eleições só há duas alternativas: o PS e o PSD». Para Morais Sarmento, «os partidos pequenos não têm caminho», numa clara mensagem ao eleitorado de que é importante decidir entre PS e PSD e não dispersar votos.

«Portugal está a viver um terramoto e o PS tem a coragem de se apresentar a eleições com o mesmo programa e as mesmas soluções. Pior do que um terramoto, só um segundo terramoto», defendeu o antigo ministro.

Morais Sarmento frisou que «não é só de programas que vivem as eleições, é também de protagonistas. É de líderes. E não devemos ter nenhum receio em comparar todos os dias Pedro Passos Coelho com José Sócrates», afirmou.

Sobre José Sócrates, Morais Sarmento afirmou que «agora, já com sinal de atrapalhação, vem todos os dias dizer que está disponível para falar com todos, logo ele que nunca quis falar com ninguém, e em jeito de birra, acusa o PSD de não querer falar com ele». «Mas não é só o PSD, são todos os partidos com assento parlamentar, disse o social-democrata. «José Sócrates conseguiu o feito inédito de ser um primeiro-ministro com quem ninguém quer falar. Está só e vive no mundo da ilusão. E a rejeição dos partidos é apenas a antecipação da rejeição que os portugueses lhe vão mostrar».

Frisando que este é um momento importante para o país, Morais Sarmento afirmou: «Assim como em 75 fomos capazes de vencer o comunismo empobrecido, também seremos capazes de vencer o socialismo arrogante, vazio e destrutivo». «Como em 75 com Sá Carneiro, ou em 85 com Cavaco Silva, é para o PSD que os portugueses olham quando o país precisa».

Num jantar para mais de mil pessoas em Fátima, Morais Sarmento afirmou não ter dúvidas de que «no próximo 5 de Junho, o PSD vai vencer as eleições e Pedro Passos Coelho vai ser primeiro-ministro de Portugal».

«No PSD sempre soubemos distinguir os momentos decisivos em que o país está em causa. Porque é disso que se trata», afirmou, lembrando mesmo que ele e o a actual líder laranja nem sempre estiveram de acordo.

«No PSD somos de facto diferentes. Nos debates internos debatemos soluções e candidaturas, às vezes mais do que duas. Mas sabemos estar juntos no momento que conta. No PS é precisamente ao contrário. No momento do debate interno não houve debate, nem alternativas. Foi uma entronização do líder com mais de 93 por cento dos votos. Mas agora, uns assobiam para o lado, outros têm indisponibilidades, mas todos marcam presença mínima porque não convém muito aparecer ao lado de José Sócrates», criticou Morais Sarmento.

Durante o seu discurso Pedro Passos Coelho mostrou-se mais confiante na vitória e ediu ao povo: «Não tenham medo de dizer que Governo foi incapaz».
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