Mercado de pastilhas elásticas ganha com crise (fotos) - TVI

Mercado de pastilhas elásticas ganha com crise (fotos)

  • Rui Pedro Vieira
  • 23 abr 2009, 11:09
Pastilhas

Compras por impulso são oportunidade para sector, que cresceu 23% nas vendas entre 2006 e 2008

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A crise é uma oportunidade para o mercado das pastilhas elásticas, que só tem a ganhar com as compras por impulso.

Entre 2006 e 2008, as vendas aumentaram em Portugal 23 por cento e o ritmo de crescimento desejado para este ano é novamente ao nível dos dois dígitos. Quem o diz é o director-geral da Cadbury Portugal, que detém as marcas Trident (que apresenta 72,2 por cento de quota total de mercado) e Chiclets (com 8,5%).

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«Portugal é o mercado que está a crescer mais a nível europeu. Mesmo com o acentuar da crise queremos crescer pelo menos 5 a 6% nas vendas este ano», disse à Agência Financeira, Josep Arcas, à margem do seminário «Grandes Marcas Que Marcam», organizado pela Centromarca.

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No entender do gestor, apesar de haver menos gastos nestes tempos de crise, as pessoas vão mais vezes ao supermercado. O aumento das compras por impulso também leva o mercado das pastilhas elásticas a encarar a tendência como uma oportunidade. «Estamos no leque de produtos abaixo de 1 euro e como o consumidor vai mais vezes às compras para gastar menos, há mais oportunidades», sustentou.

Cada português gasta 4 euros por ano

Em média anual, cada português gasta 4 euros em pastilhas elásticas. Um valor abaixo de outros países, como a Itália, que regista uma média de 12 euros por pessoa, ou o Reino Unido, com uma média de 9 euros por ano. Ou seja, o consumo total do mercado português ainda é baixo, mas muito alto no consumo particular das pastilhas infantis.

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A indústria também está a repensar os seus valores de negócio com a crise, mas mantém a estratégia: fazer com que os portugueses comam mais pastilhas elásticas.

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No caso da Cadbury, a resposta está na inovação, seja em novos sabores ou mudanças ao nível de pacotes. A inovação vale já 42% do total do mercado das pastilhas elásticas, quando em 2006 apenas 9% e, no ano seguinte, 25%.

«A inovação, mais do que nunca, representa revolucionar o mercado. As marcas que crescem são as que inovam», sustenta Josep Arcas.
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