Crédito nas lojas é prático mas sai mais caro que no banco - TVI

Crédito nas lojas é prático mas sai mais caro que no banco

Centro Comercial

A cerca de mês e meio do Natal, a Deco chegou à conclusão de que o crédito oferecido pelas lojas é mais caro do que os empréstimos bancários.

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Segundo uma análise na edição de Novembro/Dezembro da revista Dinheiro & Direitos, citada pelo «Diário de Notícias», a Associação de Defesa dos Consumidores (Deco) explica que o crédito oferecido pelas lojas no acto da compra é prático, mas a utilização dos empréstimos concedidos pelos bancos pode representar uma poupança de algumas centenas de euros.

A Deco alerta, no mesmo estudo, para o facto de as lojas não divulgarem as condições da taxa anual efectiva global (TAEG) e os respectivos seguros associados ao crédito.

Do conjunto de sete lojas analisadas, a Fnac e a Rádio Popular foram as únicas que divulgaram as condições do crédito, mas «enganaram-se nos valores em prejuízo do consumidor». A associação considera ainda que o seguro de vida exigido pelas lojas é injustificado para os montantes baixos envolvidos habitualmente neste tipo de créditos. Quanto às comissões de abertura de uma conta de crédito, os custos foram sempre avançados pelas lojas que os cobram, excepto no caso do Carrefour, que só os revelou após a decisão do cliente.

Numa comparação dos créditos com penhor fornecidos pelas entidades bancárias (tendo como referência um empréstimo de 1.500 euros a 24 meses), o Banco BPI foi identificado pela Deco como a melhor opção. A taxa variável também foi definida como a solução mais favorável. Já no caso de utilização do crédito da conta-ordenado, a Caixa Geral de Depósitos liderou a lista dos menos penalizadores.

No que diz respeito aos cartões de crédito, o Santander Visa Light é, segundo os analistas da Deco, o mais barato. Nas simulações efectuadas, concluiu-se que um crédito pessoal é menos exigente com valores superiores a 3.500 euros.

Numa análise às taxas de juro (TAEG) praticadas pelos bancos, num empréstimo de 5.000 euros o Barclays é a instituição que cobra a taxa mais baixa (14,04%); no caso de um crédito de apenas 1.500 euros, o Montepio Geral é o mais barato (17,54%).

A Deco aconselha ainda os consumidores a guardarem as facturas e recibos das compras durante um mínimo de dois anos. Em caso de avarias ou outros problemas, o consumidor tem várias opções, entre exigir reparação, pedir a devolução do dinheiro ou reclamar uma redução do preço.
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