«O Governo diz que não pode baixar os impostos mas só experimentando é que podemos ver as consequências. Alguém vai ter de ter coragem de tomar decisões difíceis», acrescenta.
Seguir o exemplo da economia irlandesa é o conselho dado pelo empresário, depois do Governo deste país ter baixado os impostos na ordem dos 30 por cento para os 12%, conseguindo desta forma atrair mais investimento directo estrangeiro (IDE).
«Os investimentos estrangeiros caem na Irlanda todos os dias e estes podem escolher à vontade os que lhes interessam. Além disso, tem pouca burocracia, poucos funcionários e altamente qualificados», acrescenta ainda que, é o país que tem o per capita mais elevado do mundo.
Exportações estão na moda
Para o empresário Belmiro de Azevedo a aposta nas exportações, um dos pilares base da política governamental, não vai resolver todos os problemas da economia portuguesa nem torná-la mais competitiva.
«Agora há a moda do exportar e que o país tem de exportar mas não se pode pensar que só exportando é que resolvemos todos os problemas», afirma durante a sua apresentação na conferência sobre Davos, da PriceWaterhouseCoopers, no Porto.
De acordo com o responsável deve caber às empresas decidir onde é que faz sentido estar e «não exportar só por exportar».
No entanto, o empresário garante que não é contra as exportações: «sou é contra a dependência das exportações».
![Belmiro pede ao Governo para arriscar baixar impostos - TVI Belmiro pede ao Governo para arriscar baixar impostos - TVI](https://img.iol.pt/image/id/239092/400.jpg)
Belmiro pede ao Governo para arriscar baixar impostos
- Sónia Peres Pinto
- 18 abr 2007, 11:33
![Sócrates e Belmiro apertam mãos](https://img.iol.pt/image/id/239092/1024.jpg)
A política fiscal é vista por Belmiro de Azevedo como um dos aspectos que mais contribuiu para a economia.
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