(Notícia actualizada)
Problemas relacionados com os serviços de telecomunicações originaram mais de 40.600 pedidos de ajuda no ano passado. A Internet é aqui o serviço mais reclamado, devido a falta de acesso, lentidão no acesso e problemas de facturação. No que se refere à velocidade de acesso à Internet, os fornecedores nem sempre cumprem o que anunciam, mas a DECO lembra que «o prometido é devido».
Mais de 9.400 pedidos de ajuda em relação à actuação dos bancos chegaram à DECO, sobretudo relacionados com falta de informação. Ainda assim, este sector é apenas o terceiro na lista dos mais reclamados junto da associação.
Banco de Portugal e Governo devem actuar contra sobreendividamento
Segundo a DECO, os conflitos com o banco, sobretudo por causa do crédito ao consumo e à habitação, registaram um aumento significativo. As principais queixas devem-se à violação do dever de informação, obstáculos à mudança de instituição de crédito, penalizações pelas amortizações antecipadas, preço dos serviços e publicidade agressiva. Há também mais famílias com dificuldade em pagar dívidas a recorrer aos Gabinetes de Apoio ao Sobreendividado da DECO (905 em 2006).
Nesta matéria, a DECO apela ao Banco de Portugal, cuja actuação, enquanto entidade reguladora, é fundamental para disciplinar o sector. «O Governo deve implementar medidas para prevenir o sobreendividamento, investindo, por exemplo, na educação financeira dos consumidores mais jovens», dizem, acrescentando ainda que também a «banca e as Sociedades Financeiras devem praticar um crédito mais responsável».
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DECO recebe 50 mil queixas contra bancos e telecomunicações
- Redação
- PGM
- 13 mar 2007, 12:51
![Queixas - [Arquivo]](https://img.iol.pt/image/id/2080721/1024.jpg)
A DECO recebeu mais de 220 mil pedidos de ajuda até ao final do ano passado. As telecomunicações são o sector que originaram mais queixas, mas a banca registou o maior aumento de reclamações.
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