Governo admite separar negócios da TAP antes da privatização

A privatização ainda não tem data marcada nem percentagem de capital a alienar decidida.

Em entrevista ao «Jornal de Negócios», o secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, referiu que a privatização deverá incidir sobre a totalidade da TAP e não apenas sobre a unidade de aviação, considerando que a empresa vale sobretudo pelo seu todo.

«Há ganhos que se perdem ao fragmentar as diferentes actividades da TAP», sublinhou, acrescentando que, no entanto, esse raciocínio só se aplica às «actividades essenciais», não sendo válido para as unidades menos estratégicas e que têm pouco peso no conjunto da empresa.

Paulo Campos escusou-se a indicar uma data provável para a privatização, prevista no calendário de privatizações do orçamento de Estado para 2007 para ter lugar em 2006/2007, referindo ser fundamental uma análise da conjuntura económica e da situação do mercado antes de se chegar a uma decisão.

A percentagem do capital a alienar também ainda não está definida, mas o «Jornal de Negócios» indica que deverá ser minoritária.