Produção industrial cresce 4,3% - TVI

Produção industrial cresce 4,3%

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A produção industrial portuguesa cresceu 4,3% face ao homólogo, o que corresponde a uma aceleração de 2,8 pontos percentuais face ao verificado no mês anterior.

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Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que todos os grandes agrupamentos industriais contribuíram para a evolução positiva do índice, embora os Bens Intermédios e a Energia se tenham destacado, com 1,6 p.p. e 1,5 p.p. respectivamente. O primeiro destes agrupamentos registou, face a Julho, uma desaceleração no seu ritmo de crescimento (menos 0,1 p.p.) tendo todos os restantes apresentado evoluções mais favoráveis do que anteriormente. Destaque-se a aceleração mais intensa, de 5,4 p.p., registada pelo agrupamento de Energia.

Todas as secções registaram melhorias nas variações homólogas, na ordem de 2,4 p.p., 5,8 p.p. e 3,2 p,p, na Indústria Transformadora, Electricidade, Gás e Água e Indústria Extractiva, respectivamente. Esta última secção, apesar da aceleração registada, continuou a apresentar uma taxa de variação homóloga negativa de 9,4%, contribuindo com -0,1 p.p. para o índice geral.

As secções da Indústria Transformadora e da Electricidade, Gás e Água contribuíram, respectivamente, com 3,0 p.p. e 1,5 p.p., para a variação observada no índice geral. Pela mesma ordem, as suas taxas de variação homóloga foram de 3,5% e 11,7%. Comparativamente ao mês anterior, a produção industrial cresceu 5,1%, o que representa uma aceleração de 10,4 p.p. face à variação registada em Julho.

Todos os Grandes Agrupamentos Industriais, excepção feita ao de Energia, registaram acelerações face ao mês anterior. Este agrupamento registou uma taxa de variação mensal de 5,5%, 0,8 p.p. inferior à verificada em Julho. A aceleração mais intensa ocorreu no agrupamento Bens de investimento, 15,6 p.p., correspondendo a uma taxa de variação mensal de 10%. Os agrupamentos de Bens de consumo e de Bens Intermédios foram os que mais contribuíram para a aceleração do índice agregado, com 1,9 p.p. e 1,2 p.p, respectivamente, a que corresponderam variações mensais de 6,4% e de 2,7%, respectivamente.

Por secções, a maior contribuição, de 4,3 p.p., verificou-se na secção de Indústria transformadora. Esta secção registou uma taxa de variação mensal de 5,1%, o que representou uma aceleração de 12,1 p.p. face ao resultado do mês anterior. O segundo contributo mais importante foi dado pela secção de Produção e distribuição de electricidade, gás e água, que registou uma taxa de variação de 5,3%, em abrandamento de 3,6 p.p. face à variação de Julho.

O contributo da Indústria extractiva para a variação do índice agregado foi pouco significativo, embora esta secção tenha registado a aceleração mais intensa (19 p.p.).
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