Rebelo de Sousa alerta para «manobras de distracção» do PS - TVI

Rebelo de Sousa alerta para «manobras de distracção» do PS

Marcelo Rebelo de Sousa

Polémnica da privatização da Segurança Social é arma para esconder crise

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O social democrata Marcelo Rebelo de Sousa considerou este sábado como uma manobra de distracção para esconder os problemas da crise as acusações do PS de que os sociais-democratas defendem a privatização da Segurança Social.

«O debate da segurança social não estava em discussão, nem sequer na ordem do dia», disse Marcelo Rebelo de Sousa à agência Lusa em Odivelas, onde se deslocou para participar numa conferência sobre social-democracia organizada pela JSD (Juventude social-democrata) local.

Ministro acusa direita de seguir modelo que conduziu a crise

A polémica é «mais uma manobra do PS para distrair as pessoas dos problemas da crise», acrescentou.

A polémica entre PS e PSD sobre a privatização da Segurança Social começou na quarta-feira, depois do primeiro-ministro ter acusado, em Guimarães, os sociais-democratas de defenderem a privatização da Segurança Social e de pretenderem colocar parte das contribuições dos portugueses «no jogo da bolsa».

Na resposta a estas acusações, na quinta-feira, a líder do PSD considerou que o primeiro-ministro «está a ultrapassar os limites daquilo que é a seriedade na política e a luta política».

Já este sábado, o ministro dos Assuntos Parlamentares acusou Manuela Ferreira Leite de ter feito acusações «graves» e «sem qualquer fundamento», insistindo que o PSD defendeu uma privatização parcial mas obrigatória do sistema público de Segurança Social.

O líder parlamentar social-democrata, Paulo Rangel, acusou também o primeiro-ministro de criar uma farsa ao dizer que o PSD propôs a privatização da Segurança Social e contrapôs que o seu partido propôs um sistema misto.

Subida nas sondagens «é positivo»

Marcelo Rebelo de Sousa falou também no encontro da JSD sobre as eleições europeias e disse acreditar que o PSD vai anunciar num prazo de dez dias o nome do cabeça de lista, alertando que «caso se deixe passar mais tempo, ele poderá ter problemas na pré campanha».

«Para já não é dramático. Esperemos é que não se prolongue mais do que os dez dias», sublinhou o social-democrata, que voltou a apontar o nome de Marques Mendes como o seu preferido para concorrer às europeias.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que o facto do PSD ter subido nas sondagens (1,3 por cento) é «muito positivo», entendendo no entanto ser ainda «muito pouco para as ambições do partido».
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