A economia portuguesa contou com mais 96,5 mil postos de trabalho no primeiro trimestre deste ano do que há três anos, quando começou a actual legislatura, mas a estrutura do emprego mudou. Segundo o «Jornal de Notícias», disparou o número de trabalhadores precários, dado existirem mais 163 mil recibos verdes e contratos a prazo, baixando, por outro lado, em 23 mil o número de pessoas nos quadros das empresas, comparando com os primeiros três meses de 2005.
Por um lado, o número total de pessoas com contratos sem termo certo diminuiu para 3,025 milhões, ou seja, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta sexta-feira, representam menos 22,6 mil do que no início de 2005.
Por outro lado, e ainda segundo o «JN», também está a baixar o número de pessoas com relações de trabalho diferentes das mais comuns como, por exemplo, os trabalhadores familiares (menos 44 mil). Em compensação, a quantidade de precários disparou aumentou em 163 mil, para um total de 1,629 milhões de pessoas que se encontravam nestas circunstâncias no primeiro trimestre deste ano.
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Emprego cresce só à custa dos trabalhos precários
- Redação
- 17 mai 2008, 12:37
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Mais 163 mil a recibos verdes e contratos a prazo
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