O que fazemos quando entramos num quarto de hotel? - TVI

O que fazemos quando entramos num quarto de hotel?

Porto Santo

Portugueses têm por hábito de passar por todos os canais de TV

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Ao chegar ao quarto do hotel um dos comportamentos mais frequentes dos portugueses é conferir se está tudo em ordem, abrir armários e gavetas, ver a vista da janela e verificar a casa de banho, concluiu um estudo que analisa o nosso comportamento enquanto utilizadores de serviços hoteleiros, realizado pela Synovate para a cadeia NH Hoteles.

Quando chega ao quarto do hotel, o comportamento mais típico do turista português é verificar se tudo está em ordem. Desta forma, 72% dos inquiridos revela que dá uma volta geral ao quarto e que abre as gavetas e os armários para verificar se está tudo bem. Existem outros comportamentos confessados também com grande relevância como o de ver a vista da janela e verificar a casa de banho.

Os clientes portugueses têm também o hábito de passar por todos os canais de TV, e adoptam os mesmos hábitos que têm em casa, levando os chinelos de casa para usar no quarto e dormindo do mesmo lado da cama que dormem em casa.

Por outro lado, existe uma reduzida percentagem que refere consumir bebidas do mini-bar sem dizer na recepção (2%), outros que admitem ver canais eróticos dizendo que aconteceu por engano (2%) ou confessa que tem o costume de se deitar na cama com os sapatos calçados (3%). No entanto, a maior percentagem destes comportamentos geralmente não confessados recai no costume de levar comida para dentro do quarto e no tomar banhos mais demorados do que em casa, ambos com cerca de 16 % de respostas.

Internet gratuita é detalhe importante

Nos quartos é imprescindível a qualidade de serviço e a comodidade. Assim, os portugueses apreciam que o hotel deixe uma garrafa de água por cortesia, sendo este um gesto apreciado por quase todos os inquiridos. Outros aspectos considerados importantes são: os quartos terem persianas e uma boa insonorização e na casa de banho, o duche ter porta em vez de cortina e que possa ser regulável. Para quem viaja em trabalho existem outros atributos também bastante valorizados pelos clientes: poder apagar a luz principal desde os interruptores da cama, fornecer a chave à chegada independentemente da hora e ter «wirelless» gratuito no quarto são considerados detalhes importantes.

Relativamente aos comportamentos dos clientes no exterior do quarto, observa-se que caso o pequeno-almoço não esteja incluído no preço, os clientes não têm o hábito de se dirigirem ao restaurante. O estudo apresenta também comportamentos geralmente menos declaráveis. Desta forma, cerca de 2% reconhece levar a roupa suja para aproveitar o serviço de lavandaria, tirar os cartões de ¿não incomodar¿ dos outros quartos, levar produtos do carrinho de serviço de quartos e atribuir o consumo do pequeno-almoço ou outra refeição a outro quarto. Estes comportamentos são escassamente declarados entre os inquiridos.

Em relação aos serviços adicionais oferecidos pelo hotel, podemos verificar que os portugueses dão bastante importância ao facto do hotel disponibilizar informações sobre actividades no exterior (74%). Para o turista português é também muito importante a existência de piscina com horário alargado (60%) e ginásio com horário alargado (47%). Mas quando inquiridos sobre quais estes serviços os portugueses estariam dispostos a pagar, as respostas alteram-se.

Comparando a importância com a disponibilidade para pagar, existem serviços que apesar de serem considerados importantes o hotel possuir, os clientes estariam menos dispostos a pagar, nomeadamente a piscina, ginásio e spa com um horário alargado e reserva de bilhetes para espectáculos. O serviço que os inquiridos demonstram uma maior disponibilidade para pagar é o serviço de arranjos de roupa, apesar de não ser considerado um dos mais importantes.
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