Morais Sarmento rejeita envolvimento do PM em visita polémica

Em declarações à Agência Lusa, Morais Sarmento negou qualquer divergência ou dissonância com o primeiro-ministro.

«Não serão bem sucedidas quaisquer tentativas de criação de uma divisão artificial no PSD ou de divergências que não existem entre mim e o primeiro-ministro», frisou.

«Nesta situação, a que o primeiro-ministro é absolutamente estranho, dele apenas senti, mais uma vez, a total solidariedade pessoal e política e a disponibilidade, que não lhe seria exigível, de contribuir para a reposição da verdade e para o rápido encerramento da situação», declarou.

Ao mesmo tempo, afirmou que O PSD está «unido e mobilizado num combate» com os seus adversários, que são «o Partido Socialista e os outros partidos da oposição».

«Estou neste combate como sempre pelo PSD, mas, que fique absolutamente claro, estou também neste combate pelo presidente do partido, ao seu lado sem hesitação, assumindo com ele e com todo o partido o resultado eleitoral que estou certo será de vitória», disse.

Morais Sarmento reagia a informações segundo as quais terá sido persuadido por membros do PSD e do Governo, e não por Santana Lopes, a manter-se no Governo depois da visita a São Tomé e Príncipe, em que foi acusado pela oposição de ter aproveitado para fazer mini-férias.