Urgências: Encerramento não engloba os SAP - TVI

Urgências: Encerramento não engloba os SAP

Inem

A comissão que elaborou a proposta de reformulação da rede de urgências nunca abordou o fim dos serviços de atendimento permanente (SAP) nos centros de saúde de localidades onde se registam protestos.

Relacionados
A garantia é dada na edição desta sexta-feira do «Jornal de Notícias», que fundamenta a decisão no simples facto de que «nem sequer existe serviço de urgência» nesses casos.

Quanto à referência ao encerramento do atendimento nocturno, avançado para Valença, é do próprio ministro da Saúde, que prometeu reforçar o horário diurno dos cuidados primários locais. Uma referência que não ajudou muito na confusão instalada.

Numa tomada de posição ontem conhecida, a Comissão Técnica de Apoio do Processo de Requalificação das Urgências (CTAPRU) fez questão de explicar que urgências são uma coisa e consultas para agudos, objecto dos SAP (ou SASU), são outra totalmente distinta.

A proposta de reestruturação das urgências, garantiu um dos peritos, representa «uma mais-valia» aos cuidados hoje oferecidos à população e tem pernas para andar no actual estado de coisas.

Segundo Luís Campos, que dirigiu a urgência do S. Francisco de Xavier e é hoje director de Medicina no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, é urgente «acabar com a confusão», já que «os SAP não são urgências, nem devem ser porque não têm condições para isso.

São uma forma que os centros de Saúde arranjaram para dar resposta às situações agudas, que não são situações urgentes e que tem que se manter» organizada de uma forma ou de outra.
Continue a ler esta notícia

Relacionados