Contribuições de fundos de pensões caem 39% em 2007 - TVI

Contribuições de fundos de pensões caem 39% em 2007

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Registou-se aumento de 5% no valor dos benefícios pagos

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O volume de contribuições no mercado de fundos de pensões decresceu 39 por cento em 2007.

Segundo o relatório anual do sector segurador e dos fundos de pensões, divulgado esta terça-feira pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP), houve ainda um aumento de 5% no valor dos benefícios pagos, que totalizaram 1.121 milhões de euros.

O mercado de fundos de pensões cresceu 5,5% face ao ano anterior, chegando aos 22.356 milhões de euros, ou seja, 13,7% do Produto Interno Bruto.

O peso estável do montante dos fundos de pensões em relação ao PIB, aliado a um crescimento de 9,8% no valor dos investimentos afectos às provisões técnicas da actividade seguradora (que atingiram os 44.711 milhões de euros) fez com que o montante conjunto dos dois subsectores (67.067 milhões de euros) passasse a representar cerca de 41,2% do PIB, ou seja, mais 1 ponto percentual que em 2006», diz o ISP.

O mercado de fundos de pensões continua a ser dominado pelos fundos de pensões profissionais, que representam 96,6% do montante global sob gestão.

Em matéria de subscritores, o ISP fala em 425 mil pessoas entre participantes e beneficiários.

Há menos 31% de mediadores

Por outro lado, em 2007 assistiu-se a uma recuperação da produção de seguro directo no conjunto das empresas de seguros sediadas e sucursais. O volume da produção atingiu os 14 mil milhões de euros, registando um acréscimo de 4,8% devido ao crescimento da ordem de 7% e de 0,7% no conjunto dos ramos Vida e Não Vida, respectivamente.

O nível de resultados obtidos pelo sector segurador traduziu-se mais uma vez nos montantes de participação distribuídos aos tomadores de seguro, no valor de 188 milhões de euros, sendo o valor da participação nos resultados atribuída de cerca de 204 milhões de euros.

O ISP avança ainda que, no que respeita ao sector da mediação, houve uma redução do número de mediadores da ordem dos 31%. A descida é justificada pela entrada em vigor do novo regime jurídico.

Neste ponto, o instituto aponta ainda para o «rejuvenescimento da população de mediadores», que define como pessoas singulares, cuja idade média se reduziu para 49,9 anos.
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