Hospitais: bombeiros exigem solução para «retenção» de macas - TVI

Hospitais: bombeiros exigem solução para «retenção» de macas

Urgência

Casos estão a registar-se nos hospitais de Aveiro e de Santa Maria, em Lisboa

Relacionados
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) exigiu esta quinta-feira ao Ministério da Saúde que encontre «uma solução rápida» para a retenção de macas das ambulâncias dos bombeiros nos hospitais de Santa Maria, em Lisboa, e de Aveiro.

«A falta de macas nos hospitais, para onde possam transferir os doentes transportados, está a obrigar os bombeiros a permanecer várias horas à espera das suas macas pondo em causa a disponibilidade para acorrerem a novos pedidos de socorro», alerta hoje em comunicado o presidente da LBP, citado pela Lusa.

A Liga diz compreender que esta situação se deva ao aumento da afluência às urgências hospitalares, mas lamenta que «sejam mais uma vez os bombeiros a suportar as consequências de situações que cabe a outros solucionar».

«Trata-se de uma situação insustentável a exigir uma resposta pronta», sublinha Jaime Soares.

Para a LBP, as horas que os bombeiros esperam pelas macas das suas ambulâncias à porta dos hospitais é tempo durante o qual permanecem inoperacionais, sem possibilidade de responder a novas chamadas de emergência pré-hospitalar.

«A Liga pensava que este fenómeno era já coisa do passado mas infelizmente, também neste caso, as coisas estão a voltar para trás», refere Jaime Soares.

Perante esta situação, a Liga dos Bombeiros Portugueses exige que «o Ministério da Saúde encontre uma solução rápida para a retenção de macas das ambulâncias dos bombeiros nos hospitais, nomeadamente, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e no Hospital de Aveiro».

Há dois dias, o director clínico e presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (hospitais Santa Maria e Pulido Valente) disse à agência Lusa que «o Hospital de Santa Maria está cheio como um ovo», com mais doentes internados.

A grande afluência de doentes, nomeadamente para os internamentos na medicina interna, obrigou o hospital a encaminhar alguns para o da Marinha, com quem a instituição tem um protocolo, para o Curry Cabral e também para o novo hospital de Loures, que em breve irá ser o hospital de referência dessas pessoas.
Continue a ler esta notícia

Relacionados